sábado, 4 de junho de 2011

"COMENDO LIVROS"


"Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado"
Você pode estar se perguntando: “Mas eu posso falar ‘os livro?’.”
Claro que pode, alias voce pode falar o que bem quiser á hora que quiser,  e ainda mais se voce ja tiver esse costume linguistico herdado de varias gerações de sua familia, mas ao ter á possibilidade de adentrar á uma escola e conseqüentemente, ter o conhecimento real da ortografia correta, e á partir dai então usar o termo ideal e correto, "Os livros ao invés de Os livro", pois á concordância verbal inicia-se com um plural e termina com um singular, quando na verdade teria que terminar com plural como começou.
Essa cartilha com erros escandalosos, sem nenhum controle de qualidade, foi avaliada pelo M.E.C., e sera distribuida em 37 mil escolas, ainda esse ano!
 Tornando á oração sem sentido, no que se baseia em -se tirar á informação correta, e á duvida persistira em se saber se é apenas um livro ou se são mais de um livro. Essa lição absurda gramatical esta sendo distribuida pelo M.E.C. para quem não sabe o que são essas tres siclas, eu explico Ministerio da Educação e da Cultura, que é o grande responsável por todo setor de educação e cultura do nosso pais.
Enquanto muitos politicos não estão fazendo nada ou estão se preocupando com assuntos irrelevantes para á nação, essas aberrações vão acontecendo todos os dias!
No passado o escritor Monteiro Lobato, disse uma celebre frase: "Um pais se faz com homens e livros", quando disse isso logicamente o escritor não se referia a livros com essa pessima qualidade de ensino gramatical, uma cartilha dessa não vai levar ninguem á lugar algum á não ser a um mundo de duvidas, entre o certo e o errado. 
Ás crianças colecionam duvidas e não aprendem nada, e os professores ficam de mão atadas, sem terem o que fazer!
 Não se trata apenas de  preconceito linguístico, da fala pessoal, mas trata-se do ensino padrão, devidamente avaliado e muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião definida pela oração.
E não termina por aí:
Na variedade popular, contudo, é comum a concordância funcionar de outra forma. Há ocorrências como:

Nós pega o peixe.
Os menino pega o peixe.
Na teoria, aprender certo é fazer certo, sem ter que enrolar á lingua freneticamente.
Nos dois exemplos, apesar de o verbo estar no singular, quem ouve a frase sabe que há mais de uma pessoa envolvida na ação de pegar o peixe. 
Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) - normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos.


"A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma 'certa' de falar, a que parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala", afirma o texto dos PCNs.
O linguista Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, critica os PCNs:

"Se um indivíduo vai para a escola, é porque busca ascensão social. E isso demanda da escola que lhe ensine novas formas de pensar, agir e falar".

O Prof. Pasquale Neto alerta para o risco de exageros:
"Uma coisa é manifestar preconceito contra quem quer que seja por causa da expressão que ela usa. Mas isso não quer dizer que qualquer variedade da língua é adequada a qualquer situação."


O Ministério da Educação gastou R$ 14 milhões para distribuir material didático com erros de matemática a 37 mil escolas de educação no campo no ano passado.
Nele se aprende, por exemplo, que 10-7=4 e que 16-8=6. Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas.
Foi pedida à CGU (Controladoria-Geral da União) uma sindicância para apurar as eventuais responsabilidades pelos erros e pela falta de revisão.

A coleção na qual os erros foram detectados tem obras sobre matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história.
Alguem deveria literalmente e no  sentido figurado da palavra, comer esses livros.
O total de estudantes prejudicados, de acordo com o M.E.C., é de cerca de 300 mil, menos de 1% do ensino público.
Após a constatação dos erros, o ministério decidiu enviar aos coordenadores do programa de educação no campo uma orientação para que o uso do material seja suspenso, para o bem da nossa cultura.

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