O tragico sequestro do onibus 174!
O sequestro do ônibus 174 é um episódio marcante da crônica policial do Rio de Janeiro, no Brasil.No dia 12 de Junhode 2000, às quatorze horas e vinte minutos, o ônibus da linha 174 (atual 158) (Central/Gavea) da empresa Amigos Unidos ficou detido no bairro do Jardim Botanico por quase 5 horas, sob a mira de um revólver, por Sandro Barbosa do Nascimento, sobrevivente da chacina da candelaria.
Essa historia tragica poderia ter sido evitada se á vida da vitima fosse priorizada ao maximo, ao invés da vida do criminoso sequestrador!
A agonia dos passageiros do ônibus carioca que faz a linha 174 teve início às 14h20 de segunda-feira. No bairro do Jardim Botânico, fez sinal o assaltante Sandro do Nascimento. Com bermuda, camiseta e um revólver calibre 38 à mostra, ele pulou a roleta e sentou-se próximo a uma das janelas.
Vinte minutos depois, um dos passageiros conseguiu sinalizar para um carro da polícia que passava pela rua. O ônibus, então, foi interceptado por dois policiais. Nesse momento, o pânico já se havia instalado.
Ele desafiava toda policia, parece
que sabia que não seria alvejado
O motorista e o cobrador abandonaram o veículo e alguns passageiros também conseguiram escapar, pulando pelas janelas e pela porta traseira. Dez passageiros, porém, foram tomados como reféns pelo sequestrador. Luciana Carvalho foi uma das primeiras que teve a arma colocada na cabeça. Sandro a levou para a frente do ônibus e queria que ela dirigisse o veículo.
O que não se entende é que ele por diversas vezes ficou exposto aos snipers, mas não houve á determinação para o disparo! como seguem as imagens abaixo.
Nessa posição um Sniper tranqüilamente teria
resolvido á situação e colocado fim á historia!
Outra posição chic, era só apertar e pronto, ja era vagabundo!
Outras duas posições que poderiam ser facilmente utilizadas
Muita conversa e pouca ação,
quando os policiais resolveram
agir, fizeram tudo errado!
Foi ali que o sequestrador fez o primeiro disparo, um tiro contra o vidro do ônibus, feito para intimidar os fotógrafos e cinegrafistas no local.
Willians de Moura, que na época era estudante de administração, foi o primeiro refém a ser liberado, ficando outras dez pessoas que eram todas do sexo feminino. Após a liberação de Willians, Sandro apontou a arma na cabeça de Janaína Neves e a fez escrever nas janelas, com batom, frases como: "Ele vai matar geral às seis horas" e "ele tem pacto com o diabo".
Snipers prontos e esperando uma ordem
que nunca chegou.
Um dos momentos de maior tensão foi quando o assaltante andou de um lado para o outro com um lençol na cabeça de Janaína. Segundo ela, Sandro afirmou que iria contar de um até cem, e quando chegasse no fim da contagem, ele a mataria. Sandro contava pulando os números e, ao chegar no número cem, fez a refém se abaixar e fingiu dar-lhe um tiro na cabeça. Após isso, fez ameaças: "delegado, já morreu uma, vai morrer outra".Momentos de tensão e diálogo fizeram cenário entre as reféns e Sandro por muito tempo. Às dezoito horas e cinquenta minutos no horário de Brasília, Sandro decidiu sair do ônibus, usando a professora Geísa Firmo Gonçalves como escudo. Ao descer, um policial do BOPE tentou alvejar Sandro com uma submetralhadora e acabou errando o tiro, acertando a refém de raspão no queixo.
Á vitima sendo socorrida, mas não resistiu
aos ferimentos vindo a óbito
Geísa acabou também levando outros três tiros nas costas, disparados por Sandro, final da historia, á vitima foi baleada quatro vezes, sendo um do tiros saido da arma do policial, e os restantes da arma do sequestrador,
Com sua refém morta, Sandro foi logo imobilizado enquanto uma multidão correu para tentar linchá-lo. Ele foi colocado na viatura com outros policias segurando-o. Sandro foi morto por asfixia ali dentro.
Como deveria ter sido realizado
no caso do onibus 174,
Um disparo certeiro na hora H"
É assim que tem que ser com esses bandidos
sequestradores!
Com 16 anos de polícia, o ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o major João Jaques Busnello, autor do disparo que matou o assaltante na Tijuca,, atualmente lotado na 3ª Seção de Planejamento e Operações do 6º BPM, saiu aplaudido pela população, mas optou por trocar poucas palavras com os jornalistas. Ele esperou por quase uma hora no terceiro andar de um prédio pela ordem para atirar no criminoso, e o fez com um F.A.L. 7.62, esta de parabéns pelo excelente disparo preciso e certeiro.
"O tiro na cabeça foi proposital para incapacitar o assaltante. O objetivo é que ele não tivesse tempo para qualquer reação”, disse Busnello. Ao longo da carreira, o major realizou vários cursos de tiros na Polícia Federal, no Bope e na Aeronáutica. “Esta foi a primeira vez que atuei como atirador de elite pelo 6º BPM”, resumiu o major.
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