quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O MASSACRE DE JONES TOWM


Familiares e amigos de algumas das 913 pessoas que seguiram o culto do reverendo Jim Jones e perderam a vida na remota selva guianense se reuniram ontem em um cemitério de Oakland, Califórnia, para evocar o 32º aniversário do chamado massacre de Jonestown. A cerimônia, em memória dos seguidores do Templo do Povo foi sóbria e durou cerca de duas horas. Cerca de 150 pessoas lembraram 409 das vítimas enterradas no cemitério Evergreen.
Um memorial provisório - uma parede marcada com um coração - está próximo dos túmulos e ali ficará enquanto são concluídos os planos para substituí-lo por algo permanente, segundo trabalhadores do cemitério. Os filhos de Jim Jones, Stephen e Jim Jr., participaram na cerimônia junto com líderes cívicos locais.
O Templo do Povo
Fotos aéreas dos corpos das pessoas que morreram, 
apenas uma parte das centenas de mortos
James Warren Jones nasceu em 13 de maio de 1931 em Ubduaba (Neui-Oeste), filho de um membro Ku Klux Klan. Na idade adulta ficou conhecido por suas idéias direitistas, mas declarava-se "socialista" liberal e afirmava ser a reencarnação de Jesus Cristo e Lênin.
Em 1965, criou o Templo do Povo na localidade californiana de Ukiah. Pouco depois, a imprensa denunciou as mortes de sete pessoas que quiseram abandonar sua "igreja" e acusações de seqüestro, espancamentos e abusos sexuais.
Nem as crianças foram poupadas, os pais faziam-nas beber o veneno á força, e quando vomitavam eram estranguladas
Fugindo do caso ele se mudou para São Francisco, onde fez amizade com a militante esquerdista Angela Davis e personalidades do mundo político. Posteriormente, Jim Jones decidiu fundar sua utopia multirracial agrícola em Jonestown, na Guiana. Com a aprovação do então presidente da Guiana, Forbes Burham, líder histórico do único país de fala inglesa da América do Sul, o reverendo Jones criou sua própria sociedade auto-suficiente na selva da guianense.
A história do massacre
O pastor demônio, que obrigou milhares de pessoas ao  suicídio
Corpos espalhados por toda parte, esse foi o fim de um trágico fanatismo
Até hoje ainda não se viu nada parecido com essa aberração de fanatismo religioso
A história do Templo do Povo acabou tragicamente no dia 18 de novembro de 1978, quando 913 pessoas, entre elas mais de 270 crianças, segundo estimativas oficiais, foram obrigadas a beber cianureto ou foram executadas em um dos mais terríveis casos de suicídio-assassinato coletivo da história recente. O chamado "Dia do Julgamento Final" começou quando colaboradores de Jones mataram a tiros o congressista americano (Senador)Leo Ryan, três jornalistas e um desertor.
Ryan e seus acompanhantes tinham chegado a Jonestown para comprovar denúncias de que vários membros da colônia, em sua maioria negros americanos, eram proibidos de deixá-la. A senadora Jackie Speier, que estava na cerimônia de ontem, estava na Guiana quando ocorreu o massacre. Ela, que era assessora judicial de Ryan e só se salvou por milagre, conta que eles foram recebidos a tiros e que Ryan e seus acompanhantes morreram ainda no aeroporto. 
Jornais e revistas do mundo inteiro noticiaram essa tragédia com muito destaque, e todos ficaram abismados com á historia macabra
Speier se jogou na pista e assim permaneceu por 22 horas, sangrando e coberta de formigas, convencida de que havia morrido. Ele é uma das únicas sobreviventes do massacre que se seguiu.
Depois destes assassinatos, os seguidores de Jones se dirigiram para a área do Templo do Povo. Lá, o suicídio-assassinato acontecia na utópica colônia de Jones na selva. Alguns seguidores do reverendo que se recusaram a beber a poção mortal de cianureto foram executados com um tiro ou com injeções letais.
Aqueles que se recusaram ao auto-suicido, eram fuzilados sem piedade.
Pessoas em seu imenso fanatismo tinham Jim Jones como um verdadeiro Deus na Terra, terrível engano, ao conviverem com ele, puderam conhecer o apostolo do mal em carne e ossos
Essa historia basicamente se resume em mostrar um "bom cidadão", que se preocupava com os direitos civis de seus semelhantes, inclusive os direitos dos negros americanos , que naquela epoca se sentiam altamente perseguidos por um regime racial muito severo onde um negro não podia andar pela calçada, se caso fizesse isso ele corria o risco de ser agredido.
Esse é o fundo principal dessa triste historia de fanatismo e morte, mas esse artifício de se tentar mostrar uma cara atraente e bondosa ainda é utilizado nos dias de hoje por diversos religiosos, que utilizam esse meio para realizarem uma verdadeira lavagem cerebral.
Imagem só comparada á uma catástrofe da natureza
O mal cheiro dos cadaveres era insuportável
Abaixo o latão de suco misturado com veneno mortal
 Nas pessoas e deixarem-nas mais interessadas e submissas, pois teoricamente ninguém em sã consciência e que esteja muito bem de vida nunca ira freqüentar uma igreja para encontrar com Deus,  pois como prega  o próprio Evangelho, Deus esta em todos os lugares, e todo mundo sabe que por muitas das vezes ás pessoas que visitam uma igreja ou um templo religioso, esta com á vida destroçada, e muitos desses religiosos sabem disso e aproveitam esse momento de vulnerabilidade espiritual e  como "profetas de meia tigela", dizem do sofrimento dessas pessoas como se eles fossem os advinhos e incumbem isso ao Espirito Santo de Deus.
Logicamente, que existem realmente os religiosos de muita unção e que trabalham seriamente na obra de Deus.

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