Paul o vidente da copa
Banco do Brasil, crescimento real de 26,5%,
com lucro real de R$ 5,1 Bilhões
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010, crescimento de 26,5% em relação ao mesmo período de 2009, de acordo com o balanço financeiro divulgado na manhã desta segunda-feira.A instituição aponta o aumento do crédito e a queda da inadimplência como os principais fatores que proporcionaram o resultado positivo do período.No segundo trimestre, o resultado líquido foi de R$ 2,7 bilhões, alta 15,9% sobre o primeiro trimestre, cujo resultado foi de R$ 2,35 bilhões. Em relação ao segundo trimestre de 2009, o crescimento foi de 16,1%.
Uma das agencias do Banco do Brasil, que não para mais de crescer em lucros
O lucro do BB, maior instituição financeira do país, foi o segundo maior reportado pelos bancos no semestre, atrás apenas do Itaú Unibanco, cujo lucro líquido registrado foi de R$ 6,4 bilhões.Os ativos totais da instituição alcançaram R$ 755,7 bilhões ao final de junho, crescimento de 26,2% em relação a junho de 2009 e de 4,3% sobre o final do trimestre anterior, consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais.
CRÉDITO
No segmento de crédito para empresas, a carteira evoluiu 31,2% em 12 meses e 5,9% sobre o trimestre anterior, totalizando R$ 135,6 bilhões em junho de 2010. Destaque para o capital de giro que cresceu 41,8% em 12 meses e 11,1% no trimestre, registrando saldo de R$ 67,5 bilhões.
O crédito às pessoas físicas chegou a R$ 101,1 bilhões ao final do segundo trimestre de 2010, crescimento de 47,7% em um ano e de 6,3% no trimestre. Segundo o banco, este montante representa 31% da carteira total do BB contra os 27,1% observados no mesmo período do ano anterior.
Desmentindo o ex-governador Jose Serra, á Nossa Caixa dá muito lucro, que agora sera todo ele administrado pelo B.B.
Entre as linhas de crédito mais relevantes, destaque para o crescimento do crédito consignado que atingiu R$ 40,5 bilhões, expansão de 37,1% em 12 meses. Esse desempenho garantiu ao Banco do Brasil 32,8% de participação de mercado o que reforça a posição de liderança do BB no segmento.As operações de financiamento a veículos cresceram 178,4% em relação ao segundo semestre de 2009, totalizando R$ 22,8 bilhões ao final de junho de 2010, resultado reforçado pela parceria com o Banco Votorantim, conferindo ao BB 13,6% de participação de mercado.
O crédito imobiliário continua em alta, registrando R$ 2,1 bilhões no semestre, expansão de 84,9% em 12 mesesA carteira de crédito em conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, registrou R$ 349,8 bilhões no final do primeiro semestre, crescimento de 6,8% no trimestre e de 41,1% em 12 meses.
INADIMPLÊNCIA.
No trimestre, os índices de inadimplência do BB observaram uma tendência de queda intensificada, aproximando-se dos patamares observados em 2008. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,7% da carteira de crédito, melhora de 40 pontos base no trimestre e de 60 pontos base em relação a junho de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,7%.
"Trata-se do menor patamar desde dezembro de 2008", ressalta o comunicado do banco.
Santander, lucro liquido de R$ 2 Bilhões
O banco Santander Brasil, que engloba as operações do antigo Banco Real, terminou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 2,02 bilhões, o dobro do apurado no mesmo período do ano passado.
Como no caso do Bradesco, o aumento do lucro do Santander se deve basicamente à retomada das operações de crédito, que cresceram 9,9% na comparação com o primeiro semestre de 2009, com destaque para o aumento no crédito pessoal (23,6%) e no cartão de crédito (24,8%).
"O resultado bom foi fruto do aumento da carteira de crédito. A demanda de crédito que vem junto com o crescimento da economia. Isso, junto com a redução das perdas, explica esse crescimento nos lucros", disse Fabio Barbosa, presidente do Banco Santander.
O Santander, que incorporou o Banespa ao seu patrimônio, o Banespa também considerado pelo governo do P.S.D.B., como improdutivo, e por isso foi entregue quase de graça ao aglomerado espanhol
Compra do Banespa foi um investimento pra lá de promissor
O acréscimo na carteira de crédito para consumidores (13,2%) foi superior ao contabilizado para empresas (8,9%). O semestre foi marcado por forte expansão do crédito nos bancos privados, que reduziram a concessão de empréstimos por conta da crise no ano passado.
Maior banco da zona do euro, o Santander teve lucro líquido de 4,445 bilhões de euros no mundo, valor 1,6% menor do que o registrado no primeiro semestre de 2009.
Sozinho, o Brasil contribuiu com 22% do lucro global do Santander, mesmo patamar da Espanha, país de origem do banco. "Se continuar essa tendência de crescimento, o Brasil pode passar a Espanha na geração de resultados para o banco", disse.
Bradesco, 16% de crescimento, lucro
real R$ 4,6 Bilhões
Terceiro maior banco brasileiro, o Bradesco abriu nesta quarta-feira a temporada de resultados financeiros do primeiro semestre do setor bancário com lucro líquido de R$ 4,602 bilhões, já descontando os efeitos extraordinários como venda de participações em empresas e provisões para perdas com planos econômicos.
O resultado é 16,4% maior do que o apurado no primeiro semestre de 2009, período subsequente à crise global em que os bancos brasileiros foram mais seletivos no crédito.
Segundo Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, o crescimento no lucro se deve, basicamente, à recuperação das operações de crédito e a uma menor necessidade de separar recursos para cobrir eventuais perdas com inadimplência.
A carteira de crédito somou R$ 244,788 bilhões, volume 15% maior do que no primeiro semestre de 2009, refletindo o aumento da base de clientes.
Segundo o Bradesco, os empréstimos para pessoa física cresceram 20,7% no período, enquanto os créditos para empresas tiveram aumento de 12%. O destaque ficou para o financiamento de pequenas e médias empresas, que teve expansão de 21,4%.
Trabuco afirmou que a inadimplência recuou para 4%, patamar esperado apenas para o final do ano. "Daqui para a frente, achamos que haverá uma acomodação. Não há espaço para redução de 0,4 ponto todo trimestre", disse.
Com a melhora da economia, desde dezembro o Bradesco tem reduzido o volume de provisões para calote --passou de R$ 8,5 bilhões, em dezembro, para R$ 7,6 bilhões em junho. Apesar da redução, o banco manteve constante um "colchão" de provisão adicional (acima do necessário) de R$ 3 bilhões, para se precaver contra eventuais reversões no cenário. "Não achamos que isso vai acontecer", disse.
De acordo com o banco, o lucro é composto por R$ 3,198 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 69% do total, e por R$ 1,404 bilhão gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 31% do total.
Em 30 de junho de 2010, o valor de mercado do banco era de R$ 87,9 bilhões, ressaltando que as ações preferenciais valorizaram-se 10,3% nos últimos 12 meses. Os ativos totais em junho registraram saldo de R$ 558,100 bilhões, crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2009. O retorno sobre os ativos totais médios foi de 1,7%.
O complexo Itaú/Unibanco, com crescimento de 39,6%, com lucro real de R$ 6,4 Bilhões
O Itaú Unibanco, maior banco privado brasileiro, encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, 39,6% maior que no mesmo período do ano passado. O resultado é o melhor do setor bancário no Brasil para os seis primeiros meses do ano --o recorde anterior era do próprio Itaú, em 2009, com R$ 4,6 bilhões.
O banco atribui a melhora nos ganhos à expansão do crédito e a uma necessidade menor de separar recursos para cobrir eventuais perdas com inadimplência.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco atingiu R$ 296,2 bilhões em junho, 11,4% mais do que no mesmo período de 2009. Os empréstimos com recursos livres --que não consideram os direcionados, crédito imobiliário e rural-- para pessoa física chegaram a R$ 107,2 bilhões, alta de 12,8% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.
Com a melhora na economia, o banco conseguiu reduzir a inadimplência para 4,6% da carteira de crédito --em dezembro os pagamentos em atraso com mais de 90 dias eram de 5,6%. O índice é maior entre as pessoas físicas, de 6,4%, contra 3,2% das empresas.
O banco contratou 4.207 pessoas no primeiro semestre deste ano. A maior parte foi treinada para atender a micro, pequenas e médias empresas, um dos setores de maior crescimento do banco. Os financiamentos desse segmento cresceram 26,3% em relação a junho de 2009.
Os empréstimos para as empresas alcançaram R$ 160,6 bilhões entre abril e junho, elevação de 8,9% ante o mesmo período de 2009, com destaque para o crescimento de 26,3% no segmento de micro, pequenas e médias empresas (R$ 68,6 bilhões).
O financiamento imobiliário, com carteira de R$ 10,5 bilhões, foi o que registrou o maior aumento no período, de 47,7% frente ao segundo trimestre do ano passado.
O índice de Basileia --que mede a relação entre o capital de um banco e seu volume de empréstimos-- ficou em 15,7% ao final de junho. Os ativos consolidados do banco somaram R$ 651,6 bilhões em 30 de junho.
Considerando apenas o segundo trimestre, o lucro líquido contábil da instituição financeira ficou em R$ 3,165 bilhões, 23,1% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre, quando o resultado foi de R$ 3,234 bilhões, houve queda de 2,1%. O resultado recorrente --que exclui efeitos extraordinários-- foi de R$ 3,298 bilhões entre abril e junho.
Nesse segmento, os destaques foram o crescimento dos financiamentos em cartão de crédito, de 21,9% no período, para R$ 29,6 bilhões, e para a carteira de veículos, com alta de 11,2% (R$ 55,1 bilhões).
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