domingo, 2 de maio de 2010

EFEITO CASCATA

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Não se combate o crime organizado como se devia combater, e eles estão se sentindo totalmente á vontade e começando á gostar da inércia do estado, e também 
á mexer com o alto escalão da política, ai mora o perigo, quando as 
autoridades irão enxergar essa realidade promíscua e vergonhosa
José de Alencar


O vice-presidente da República, José Alencar, considerou a violência "altamente preocupante" e disse que manteve a calma durante a tentativa do golpe de falso sequestro da qual foi vítima no domingo, quando estava no Rio de Janeiro. "Eu estava sozinho, em casa, e atendi um cidadão dizendo que havia seqüestrado minha filha. Ele a colocou no telefone, ela chorou e disse: ''Papai, eu fui assaltada''. E eu tinha absoluta segurança de que era ela, pela voz. Então, eu dialoguei com o camarada por algum tempo, com paciência, e no fim acabou tudo bem", disse.
Alencar contou que o interlocutor lhe pediu R$ 50 mil e que travou o seguinte diálogo com o suposto sequestrador: "Eu disse para ele: eu não tenho nada aqui, eu estou no Rio, eu não tenho dinheiro aqui. ''Não tem joia?''. Eu disse, não tem joia. ''Mas sua mulher não tem joia?'' Não tem joia, ela não usa joia. ''Qual é a atividade do senhor?'' Eu disse: eu sou vice-presidente da República. Ele disse assim: ''O quê?'' Eu sou o vice-presidente da República. ''Qual é o nome do senhor?'' José Alencar Gomes da Silva. E nisso chegou o meu pessoal, a Marisa e as meninas, elas ligaram para a Maria da Graça, minha filha. Ela estava em casa, tudo bem".
Alencar considerou que o interlocutor "ficou na dúvida" quanto estar falando com o vice-presidente. "Papai nos ensinava uma coisa muito importante. Papai ensinava que o desespero não ajuda. Então eu tive calma. Tudo bem, passou." Segundo Alencar, não houve tempo para nenhum pagamento.

Senador atacado diz que PCC realizou o atentado


O senador Robert Acevedo, alvo de ataque no Paraguai
O senador paraguaio Robert Acevedo, alvo de um ataque na segunda-feira, deve ter alta nesta quarta-feira do hospital onde está internado em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil com o Paraguai.
O veículo do político sofreu cerca de 40 impactos de bala nesta segunda-feira, em um atentado que matou seu motorista e seu segurança particular. O senador pelo Partido Liberal foi atingido por duas balas.
O fato ocorreu em pleno centro da cidade de Pedro Juan Caballero, capital do Departamento (Estado) de Amambay, separado por uma avenida de Ponta Porã, no Brasil.
Em entrevista por telefone à Folha, o senador Robert Acevedo se diz convencido de que o PCC está por trás do ataque contra ele. Leia a seguir a íntegra da entrevista:
Folha - O senhor se lembra do atentado que sofreu?
Acevedo- Estava perto de casa e escutei os tiros contra minha caminhonete, e me dei conta de que meu motorista e meu segurança estavam mortos. Eles continuaram a atirar, eu saí do carro e comecei a correr. Levei dois tiros no braço, o que é um milagre, porque a caminhonete levou 60 tiros de fuzil e outras armas de guerra.
Folha- O sr. viu as pessoas que atiraram?
Acevedo- Não deu tempo de ver. Só vi o veículo, que tinha placa de São Paulo. O atentado foi cometido por gente de grupos criminosos organizados do Brasil, pagos por narcotraficantes paraguaios e brasileiros, uma cooperativa narcotraficante, digamos.
Folha- O sr. diz que o PCC está por trás desse ataque?
Acevedo- Sim, o PCC é muito forte aqui nessa zona. Temos informações de que cometeram esse atentado agora porque denunciei muitos narcotraficantes da fronteira do Brasil com o Paraguai.
O p.c.c. e as  f.a.r.c.s  estão a meio caminho para uma unificação de suas forças
Farc dizem esperar protocolo do governo para liberar reféns thumbnail
Folha -Qual foi o último caso denunciado?
Acevedo- Em janeiro houve uma grande apreensão de cocaína, 300 kg, 500 kg. Estão dispostos a matar todos que se ponham em seu caminho. Fizemos um bom trabalho com a polícia brasileira. Então tentaram me matar.
Folha-O que pensa em fazer agora?
Acevedo- Vou me cuidar mais, mas essa é uma luta que não pode parar. Temos que trabalhar coordenadamente, porque esse é um mal que afeta não só ao Paraguai e ao Brasil, mas também a outros países. Temos de atuar de forma conjunta, porque a força do narcotráfico aqui nessa região é muito mais poderosa do que a polícia brasileira ou a polícia paraguaia. Eles estão armados e têm muitos homens. Somente aqui em Pedro Juan Caballero há mais de cem soldados do PCC.
Folha- Existe algum lado positivo em tudo isso que aconteceu?
Acevedo- O ponto positivo é que não conseguiram me matar. O ponto negativo é que demostraram que podem atentar contra o poder do Estado, porque eu sou parte integrante do poder do Estado. Realmente é lamentável, porque não podemos parar o narcotráfico. Eles podem morrer, mas isso vai continuar. Se capturam dez traficantes, aparecem cem. Temos família, filhos que reclamam conosco por essa luta. Não é nada fácil. Acho que é quase impossível que alguém tenha saído vivo daquele veículo. Sei que minha vida vai mudar a partir de agora
As armas recuperadas do quartel de Caçapava/SP
Foto: Lucas Lacas Ruiz/AE
Essa facção ordinária, esta aos poucos tomando conta de tudo e parece que as autoridades não enxergam essa terrível realidade, eles transportam drogas e armas pra cima e pra baixo do pais, invadem quartéis e roubam armas e munição, ha muito ja tomaram as favelas, e não contentes estão caminhando a passos largos para assumirem o controle de tudo, esse atentado contra um político paraguaio demonstra essa realidade, agora também á tentativa de falso seqüestro contra o vice-presidente da república, que é um crime realizado por presos de dentro das cadeias, todo mundo sabe disso , mas nada de sólido é feito para se resolver essa situação vergonhosa, são aproximadamente 60 mil ligações feitas por presos de dentro das cadeias por mês, o que precisara mais acontecer para que nossas autoridades tomem uma providencia rigorosa contra esses bandidos que estão deitando e rolando ha muito tempo.
Agora tem uma ordem do p.c.c. para que sua cúpula que esta no R.D.D. (cadeia de verdade), sejam transferidos para outras unidades, e enquanto isso não ocorrer os A.S.Ps irão ser agredidos todos os dias pela população carcerária na hora das trancas, como ocorreu no C.D.P. de Caioá no começo do mês.
Á coisa chegou no máximo do absurdo quando todas as trancas realizadas pelos A.S.P.s, agora,  são escoltadas pelos presos pilotos das cadeias essa historia até  parece piada, mas é á  pura realidade do absurdo que impera dentro das cadeias.
Isso esta ocorrendo para que os agentes não sejam agredidos aleartoriamente por alguns presos "indisciplinados", é para serem agredidos somente quando o partido mandar.
Afinal de contas quem manda em quem?

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