quinta-feira, 25 de julho de 2019

DETERMINAÇÃO FIXA.

Não se preocupe tanto assim com o alpinista. Steve Wampler está passando o maior aperto, ainda não tem certeza se vai aguentar a subida de quase um quilômetro, mas já enfrentou momentos muito mais difíceis.E isso foi antes mesmo de nascer. Sem oxigênio por quase seis minutos, preso no útero da mãe, o bebezinho chegou muito perto da morte até que foi, enfim, resgatado pelas mãos do médico. Em sua primeira escalada, Steve foi acompanhado de três alpinistas profissionais. Todos sabiam que não seria nada fácil passar seis dias na vertical, principalmente por que, em condições normais, a subida acontece num único dia.
Steve provou ao mundo que a vida é
 muito mais do que um simples detalhe.
E, apesar de toda a valentia, por duas vezes, o alpinista pensou em desistir. "Fazia mais de 30 graus, ventava, e eu não tinha água. Não tinha nem saliva na minha boca, não suava mais. De repente, esfriou muito e comecei a pensar: 'Isso não está nada bem".A água estava com os companheiros e Steve precisava escalar ainda uns 30 metros pra chegar até eles. "Eu nunca fiquei desidratado daquele jeito. Então eu não sabia o que esperar e pensava: 'Ok, se eu não melhorar vou ter que chamar o helicóptero".Como dá pra perceber, a paralisia cerebral que resultou das complicações do parto limita os movimentos do corpo, mas não afeta em nada a inteligência do alpinista.
Somente voce mesmo sera capaz de
 impedir a realização de seus sonhos.
E, por favor, jamais tenha pena de Steve. Ele acharia um absurdo. É um dos caras mais divertidos e felizes que você pode conhecer.A gargalhada foi só a primeira de muitas ao longo da nossa conversa, na casa dele em Coronado, na Califórnia.O alpinista riu à beça também quando eu disse que o achava completamente louco por aquela aventura. E, ainda sorrindo, respondeu: "Ah, muito obrigado!".Como você pode perceber, Steve ri também de satisfação: foi o primeiro homem com paralisia cerebral a escalar a El Capitán. A montanha de 910 metros de altura que fica na parte central do Yosemite Park, na Califórnia e que, na opinião dele, é a mais assustadora do mundo.
O mundo é uma infinidade de desafios,
 e conquista-los faz parte da vida.
Desistir não seria nenhuma vergonha. O esforço era astronômico e o alpinista quase perdeu a cabeça."Minha adrenalina subiu tanto, eu estava num estado mental diferente, assustado. Eu estava quase tendo alucinações, mas antes disso eu bebi água, descansei e consegui voltar ao normal".Steve é pedra dura, jamais se deixa vencer. Durante mais de um ano, malhou em média cinco horas por dia, fazendo até 1,8 mil repetições de um único movimento.No primeiro dia na montanha, subiu quase 200 metros, enfrentando nove horas de escalada. Nos dois dias seguintes, mais de sete horas. E, nesse ritmo, o alpinista avançou grande parte do trajeto.Até que… Teve um momento no quarto dia em que eu tive que pedir ajuda. 
Quando um homem deseja a vitoria,
 não deve esperar que ela venha ate ele.
Eu estava pendurado na encosta e precisava subir uns dez a 15 metros pela corda, o que eu demorei quase seis horas pra fazer".Perto da exaustão, na véspera da data prevista pra chegar ao cume, Steve reduziu a jornada para apenas três horas e descansou numa lona improvisada, encostado na pedra, como quem relaxa no sofá de casa. O homem que praticamente nasceu numa cadeira de rodas teve mil desculpas para desistir dos desafios e viver se lamentando.Mas os pais o trataram exatamente igual aos outros irmãos e Steve nunca se sentiu especial. Fez grandes amigos brincando com os meninos do bairro, estudou em escolas públicas convencionais, se formou em engenharia ambiental pela Universidade da Califórnia e, não satisfeito, o engenheiro inquieto decidiu que estava pronto para casar.
A diferença entre esse mundo e o
 outro mundo... É que voce venceu a  tudo.
"No começo, eu fiquei muito assustada", conta Elizabeth Wampler.  Não sabia o que dizer pra ele, eu sofria por ele, achava que ele sofria, que ele não tinha amigos e não queria vê-lo nunca mais para não ferir os sentimentos dele. Só que eu tinha acabado de me mudar para cá e encontrei com Steve em três festas diferentes. Então me dei conta de que ele era muito inteligente, divertido e carinhoso. Mas nunca pensei em sair com ele até que, numa noite, ele me convidou para jantar, eu aceitei, gostei e ele começou a me mostrar que poderíamos ter uma vida normal".Normal? Normalíssima! Steve e Elizabeth têm dois filhos, dois cachorros e um gato. Trabalham juntos no escritório que fica nos fundos da casa. Se divertem e passeiam juntos o tempo todo.
Enquanto algumas pessoas ficam
 pensando em fazer algo, outras
 ja conquistaram o mundo.
Sábado, 11h40, e o Steve, além de muito ocupado, é um pai extremamente dedicado. Ele sai para cumprir uma missão importantíssima, um compromisso inadiável.
Quem veste a camisa 12 é Charlotte, a caçula da família. Toda vez que tem jogo, o pai coruja fica impaciente. E, diante da filha, fez uma reflexão: "Nunca poderia imaginar que um dia eu ia casar e ter filhos. É um sentimento muito forte"."Você deve estar orgulhoso", eu interfiro. E, ainda com os olhos marejados, ele diz: "Sim, acho que sim".No sexto e último dia da escalada, o alpinista deu mais uma prova da persistência que o acompanhou ao longo de seus 42 anos: pegou pesado por quase dez horas até finalmente conquistar a maravilhosa montanha. Quando já estava lá em cima, recebeu uma forcinha dos amigos. Também, quem aguenta com esse equipamento? 
Steve demostrou que nada é
 impossivel quando voce enfrenta as
 dificuldades com maestria e sabedoria.
E enfim admirou a natureza de um lugar onde poucas pessoas tiveram o privilégio de estar.Chorar era quase uma certeza pra alguém que se entrega tão intensamente às emoções dessa vida.Mas se a essa altura da vida Steve já era um homem casado, pai de dois filhos, engenheiro formado, bem sucedido, para que então se arriscar numa aventura tão perigosa, quanto a escalada de uma montanha? Ele tem pelo menos 250 respostas para essa pergunta. São as 250 crianças com deficiência física, que todos os anos fazem aventuras no acampamento Hawkey Lake. Foi por causa delas que, em vez de desistir, Steve botou ainda mais força na subida.
O mundo não pode ficar preso
 apenas em uma cadeira de rodas, 
é muito mais do que isso.
A utopia esta em não enfrentar os
 desafios que se apresentam em sua vida.
Steve Wampler, outro grande exemplo
 de valorização da vida, de vitoria e 
superação de todas as dificuldades.
Com a ajuda dos patrocinadores, depois da conquista da montanha, ele conseguiu arrecadar dinheiro para mais alguns anos de trabalho no acampamento. E acabou conquistando algo que jamais planejou."O efeito que eu não esperava foi a reação das pessoas. Muitos pais que agora olham pros seus filhos maneira diferente, sabendo que eles podem fazer mais do que imaginaram. Agora elas podem dizer: 'Esse cara anda numa cadeira de rodas e consegue tudo isso, então não há motivo pra você não ir a uma universidade, se casar e ter filhos, trabalhar, comprar uma casa. Acho que isso abre caminho pra muita gente".Sem dúvida, Steve, foi um feito impressionante.
Fonte Readers Diggest

sábado, 20 de julho de 2019

PÉ GRANDE.

Pé Grande, também conhecido como Sasquatch e Bigfoot, é uma criatura gigante que é dito como um morador do noroeste do Pacífico. Há pouca evidência física que tais criaturas existem, mas os caçados de Pé Grande estão convencidos de que eles existem e que a ciência vai provar isso em breve. Enquanto a maioria dos avistamentos de Pé Grande ocorrem no Noroeste dos EUA, as criaturas têm sido relatadas em todo o país. Há muitos mitos e lendas nativas de homens selvagens na floresta, mas o Pé Grande, por si só tem sido em torno de apenas 50 anos. Interesse em Bigfoot cresceu rapidamente durante a segunda metade do século 20, impulsionado por artigos de revistas da época, mais especificamente de dezembro 1959 cuja a notícia envolvia a descoberta de grandes pegadas misteriosas em Bluff Creek, Califórnia. Se você não acredita em Bigfoot (singular ou plural), você não está sozinho. Segundo uma pesquisa Religião 2007 Baylor, apenas 16 por cento dos americanos disseram que o Pé Grande "absolutamente" ou "provavelmente" existem, com 44 por cento a responder "provavelmente não" e cerca de 40 por cento dizendo que eles "absolutamente  não" existem.
Um humanoide peludo com cerca 
de 2,5 a 3 metros de altura,
 o que alegam as pessoas 
que ja o avistaram.
A maioria das imagens são 
realizadas muito distantes e
no meio da vegetação.
 De longe, a prova mais comum para Bigfoot é relatos de testemunhas. Infelizmente, este é também, de longe, o mais fraco tipo de provas. Psicólogos e policiais sabem que testemunho ocular é notoriamente pouco confiáveis, e que as pessoas simplesmente não são muito boas em descrever com precisão algo que viram – especialmente a distância e com pouca luz e quando o assunto é parcialmente escondido por árvores e folhagens (como a maioria dos relatórios de Pé Grande)Qualquer um pode ser enganado, e os pilotos, policiais, padres e funcionários públicos não são excepção. A maioria dos pesquisadores Bigfoot admitem que a grande maioria dos avistamentos são erros ou fraudes (até 95 por cento, segundo algumas estimativas). Ainda assim, eles insistem que um Bigfoot deve estar escondido em que pequena porção de avistamentos e relatórios que não podem ser facilmente explicadas. A imagem mais famosa de um Bigfoot é o curta-metragem tomada em 1967 por Roger Patterson e Bob Gimlin. Filmado em Bluff Creek, Califórnia, mostra uma figura escura e com a forma de homem caminhando através de uma clareira.
Agora existe uma filmagem perfeita
 do pé grande feita por Roger Patterson
 em 1967, com 40 segundos de duração. 
Um vulto negro atravessando a floresta, 
de um ser meio macaco e meio
 homem, juntando a inteligencia 
humana com o instinto selvagem.
 Amplamente considerado uma farsa, permanece até hoje como a melhor evidência do Bigfoot. No entanto, esta representação é um duro golpe para a credibilidade do filme: se é real e essas criaturas Bigfoot estão realmente lá fora, vagando na frente de pessoas com câmeras, é muito suspeito que melhores filmes e vídeos não surgiram desde então. Esses dias quase todo mundo tem uma câmera de 5 megapixels, câmera HD em seu bolso com seus iPhones ou outros dispositivos. Em nenhum momento na história tantas pessoas tinham câmeras de alta qualidade. Se o Bigfoot existe, logicamente a prova fotográfica deveria melhorar ao longo dos anos. No entanto, não tem. Fotografias de pessoas, carros, montanhas, flores, pôr do sol, veados, e tudo mais ficaram mais nítidas e claras ao longo dos anos; Bigfoot é uma notável exceção. Uma possibilidade é que há alguma explicação sobrenatural, como o Bigfoot de alguma forma, emite ondas de luz especiais e desconhecidos que, inexplicavelmente, permitem que eles apareçam fora de foco nas fotos, não importa o quão boa a câmera é. A explicação mais lógica sugere que essas coisas não existem, e que as fotos apenas boatos e erros de identificação.
Os relatos sobre sua existência
 são extensos, e em todo 
o mundo, com nomes variados.
Se essa criatura existir mesmo, ele
 é muito esperto por nunca ter se 
deixar capturar pelo s caçadores.
Em seu livro "Pegadas grande", veterano pesquisador Grover Krantz (Livros Johnson, 1992) discutiu alegou ter encontrado cabelos, fezes, raspados de pele e sangue do Pé Grande: "O destino habitual desses itens é que eles ou não recebem nenhum estudo científico, ou então a documentação desse estudo é perdido ou inalcançável". Na maioria dos casos em que as análises foram feitas, o material acabou por ser falso ou então nenhuma determinação pode ser feita. "Quando uma conclusão definitiva foi alcançada através da análise científica, as amostras têm invariavelmente acabou por ter fontes comuns"  "cabelo de Bigfoot" acaba por ser parte de cabelo alce, urso, ou de vaca, por exemplo, ou "sangue" é revelado para ser fluido da transmissão. Por vezes, as amostras alegados Bigfoot são submetidos a análise de DNA e são considerados "desconhecido" ou "não identificada". Contudo, os resultados "desconhecidos" ou "não identificados" não significam ser do "Pé Grande"Existem muitas razões pelas quais uma amostra de DNA pode voltar desconhecido, incluindo que ele foi contaminado ou muito degradados pelas condições ambientais.
Um mistério que persiste por 
muitos anos e ainda esta 
longe de ser decifrado.
Essa historia ja deu enredo para
 vários filmes de terror sobre 
essa criatura misteriosa.
 Ou pode simplesmente significar que o animal veio não estava entre as amostras de referência que o laboratório utilizados para comparação. Não temos nenhuma amostra de referência de DNA do Pé Grande para comparar, por definição, não pode haver uma correspondência conclusiva. Com tantos deles lá fora, com certeza pelo menos uma das criaturas seria morto por um caçador ou atingido por motorista em uma rodovia, ou mesmo encontrado morto (por acidente, doença ou velhice) por um andarilho ou agricultor em algum ponto. No entanto, nenhum corpo, ossos, ou qualquer outra coisa foram encontrados. Fraudadores também tem contaminado o problema. Dezenas de pessoas admitiram fingir obter impressões de Bigfoot, fotografias, e quase todos os outros tipos de evidência. Um homem, Mullens Rant, revelou em 1982 que ele e os amigos tinham esculpido um material e usou para criar pegadas falsas por décadas. No entanto, a falta de uma boa prova não diminuiu o entusiasmo dos fãs de Bigfoot, eles têm tudo o que precisam em relatórios de avistamentos, fotos, amostras de cabelo inconclusivos e pegadas de manter a busca.

Fonte Arquivo Ufo.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

THE ICEMAN.

seria fatal para qualquer pessoa. Menos para o britânico Lewis Gordon Pugh. Sua especialidade é suportar águas onde os termômetros marcam menos de zero grau. O nadador tem a habilidade de aumentar a temperatura do corpo antes de entrar em ação e é capaz de se esquentar sem a ajuda de roupas ou aparelhos. A história de Lewis é o início de "Super-Humano"Lewis nasceu na Inglaterra, começou a nadar aos 17 anos e virou especialista em travessias abertas em mares e lagos. Seus grandes ídolos foram os exploradores, que desbravaram os extremos do planeta, como os Pólos Norte e Sul. Eu pensei que poderia ser o primeiro homem do mundo a nadar em lugares tão remotos, que os meus ídolos descobriram. Só que o meu foco foram os oceanos, contou o nadador.
Lewis aparentemente é uma pessoa normal 
a unica diferença entre os outros seres 
normais, é que ele suporta 
o frio congelante.
O que seria mortal para as demais
 pessoas, para ele é apenas
 fichinha entrar no meio do gelo.
A temperatura média do ser humano varia entre 36 e 37 graus e pode desabar rapidamente à exposição ao frio, em quatro ou cinco minutos. É o que explica o fisiologista e biólogo da USP, José Eduardo Bicudo. Quando a temperatura do centro do corpo atingir 32 graus, começa a acontecer a falência dos órgãos internos e o indivíduo acaba morrendo destacou o especialista. Para não seguir esse roteiro, Lewis treinou em piscinas de gelo, que deixavam a temperatura da água em seis graus. Confiante de que poderia ir longe, ele decidiu partir para um novo desafio: ser o primeiro homem a nadar um quilômetro na Ilha Petermann, na Antártica, em 2005. Ao cair na água e nadar mil metros, os pesquisadores que o acompanhavam notaram que a temperatura corporal de Lewis ultrapassava 38 graus, acima do esperado para um humano.
Um fenômeno de resistência 
ao frio que intriga os cientistas.
Bastaria apenas alguns segundos para
 uma pessoa normal morrer congelada
 nessa agua, mas para ele é tudo normal.
 Muito disso me parece algo mental, como se seu corpo estivesse se antecipando a dor. Eu coloco a minha mão em água quase congelando e em 30 segundos a dor é insuportável. Ele fez isso com o corpo todo e durante 20 minutos afirmou o coordenador das travessias de Lewis, Tim Toyne-Swell. No desafio seguinte, Lewis fez uma travessia de 204 km, em Sognefjord, no mar da Noruega. Nadou durante 18 dias, com a temperatura da água em três graus. Lá, os pesquisadores encontraram uma resposta para o caso. Antes de virar nadador, Lewis cumpriu uma temporada no exército britânico como paraquedista e encarou uma situação de vida ou morte num acidente aéreo.Um dos meus amigos saltou de para-quedas do avião e ficou preso pelo cabo da aeronave. Tive que resgatá-lo puxando o cabo e foi agoniante.
Com uma temperatura de 32 graus, 
o corpo humano ja começa entrar
 em falência múltipla de órgãos.
Mas ele consegue manter a sua 
temperatura corporal estavel, e de
 uma forma sobre humana, consegue
 se auto aquecer e não congelar.
 Depois disso, todo e qualquer salto era um pesadelo para mim. O único modo de saltar era juntar toda a raiva que eu tinha e me atirar para fora. Quando comecei a treinar, não conseguia entrar na água gelada e um amigo me disse para eu pensar que era um salto e me concentrar. Segui esse conselho, me imaginei no avião e deu certo disse. Concentração Para se isolar do ambiente, Lewis ouve música antes de cair na água para nadar. Assim, os hormônios circulam mais rápido pelo corpo, o coração dispara, o pulmão passa a ventilar mais oxigênio que o normal e os músculos começam a produzir calor, aumentando a temperatura corporal em dois graus e retardando a hipotermia.
Sem duvida um ser sobre humano, com
 capacidades muito acima do normal.
Nadar entre icebergs pra ele 
não é nenhum desafio, e ja 
faz parte de sua rotina diaria.
Realmente é um fenomeno que
 desafia a ciência e a natureza, 
criando um enigma a ser resolvido.
Conhecendo mais sobre o seu dom, Lewis percebeu que, nadando, poderia carregar uma mensagem. Além da aventura, as travessias passaram a ter um enfoque político, chamando a atenção das pessoas para o aquecimento global. Eu queria ser a voz da água. Em todo o planeta, ela está sob ameaça. Quero procurar lugares do mundo em que eu possa nadar e carregar uma mensagem - contou.Depois de 21 dias de travessia no Rio Tâmisa, na Inglaterra, Lewis decidiu procurar o maior desafio da carreira: o mar do Ártico, no Pólo Norte, com água a -1,5 graus. Me lembro de estar ali, olhando para a água e pensando que nunca tinha visto algo tão assustador. A água era preta e escura, mas era uma travessia política.E foi nessa travessia que ele mostrou porque é um super-humano. Concentrado, nadou um quilômetro em pouco menos de 19 minutos e jurou nunca mais repetir tal desafio. Mas Lewis não cumpriu a promessa. No ano passado, ele nadou num lago perto do Monte Everest, a maior montanha do planeta e até deixou um recado para os brasileiros. Meu sonho é um dia nadar no Brasil. Há muitos lugares onde a água está sob ameaça no país. É o nosso recurso mais valioso e não podemos fazer nada sem ela, disse.
Fonte G1 Noticias

EXERCITO DE TERRACOTA.

Arqueólogos descobriram que os gregos podem ter sido os inspiradores das famosas esculturas do exército de Terracota  conjunto de estátuas, encontradas a quatro metros de profundidade, que reproduzem em tamanho real os soldados do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang. Eles disseram ainda que os escultores chineses podem ter sido treinados por artesãos gregos. A viagem de Marco Polo à China foi documentada pela primeira vez no século 13, mas historiadores chineses já tinham identificado vestígios de visitas de representantes do Império Romano durante o segundo e terceiro séculos da Era Cristã. Novos estudos indicam que os primeiros ocidentais podem ter chegado à China cerca de quatro séculos antes destas visitas romanas.
Um exercito inteiro com cavalos, 
carruagens e armas enfileirados
 e esperando apenas uma ordem.
Segundo consta, o imperador Shin,
 que deu nome a China, ao morrer 
levou consigo todo o seu exercito
 para obter proteção pos vida.
"Agora, temos provas que o Primeiro Imperador da China manteve contato com o Ocidente antes da abertura da Rota da Seda  via comercial que ligava a China ao mar Mediterrâneo e à Europa. É bem anterior ao que tínhamos pensado", disse a arqueóloga Li Xiuzhen. Vestígios de DNA europeu foram encontrados na província chinesa de Xinjiang, o que pode significar que ocidentais viveram e morreram por lá antes e durante o governo do Primeiro Imperador. Os oito mil soldados do Exército de Terracota foram descobertos em 1974 por fazendeiros chineses e estavam a menos de um quilômetro da tumba do imperador Qin Shi Huang. O estilo das peças contraria a tradição da época que era construir esculturas mais simples, com cerca de vinte centímetros de altura e não figuras humanas em tamanho real.
A cavalaria tambem estava presente
 nesse tumulo muito bem guardado.
Seria mesmo essa descoberta mais uma
 excentricidade do imperador Shin, 
ou seria algo muito mais complexo?
A explicação para essa mudança radical na habilidade e no estilo, segundo Xiuzhen, é que a influência deve ter vindo de fora da China. "Agora acreditamos que o Exército de Terracota, além de esculturas de bronze encontradas, podem ter sido inspiradas pela arte grega", explicou. O professor Lukas Nickel, da Universidade de Vienna, diz que as estátuas de acrobatas de circo encontradas recentemente na tumba do Primeiro Imperador comprovam a teoria. Ele acredita que Qin Shi Huang foi inspirado pelas estátuas gregas que chegaram à Ásia Central no século seguinte ao reinado de Alexandre, o Grande (que morreu em 323 a.C.). "Um escultor grego pode ter treinado os artesãos locais", disse. As provas não pararam por aí. Os arqueólogos descobriram que o conjunto que forma a tumba do Primeiro Imperador é bem maior do que se pensava e duzentas vezes maior do que o Vale dos Reis, no Egito.
Bigas reais assim como bigas de
 guerra, foram encontradas, porem 
em setores bem definidos, como uma
 marcha militar hierarquicamente distribuídas.
Estatuas bem definidas e divididas como
 uma tropa pronta para um combate.
Uma obra perfeita em todos os 
seus detalhes e com um mistério
 indecifrável sobre quem as produziu.
Foram encontrados também restos mutilados de mulheres, que seriam importantes concumbinas do Primeiro Imperador, além do crânio de um homem atravessado por uma flecha. As investigações levam a crer que o crânio era do filho mais velho do Primeiro Imperador, que teria sido assassinado durante uma luta pelo poder após a morte do pai.As novas revelações fazem parte do documentário A maior tumba na Terra (The Greatest Tomb on Earth), uma produção conjunta da BBC e National Geographic.
Fonte National Geografic.

A MÁQUINA DE ANTICITERA

No início do século 20, um mergulhador encontrou uma embarcação naufragada próximo à ilha de Anticítera, ao sul da Grécia. Além de diversas estátuas, joias, louças, móveis e até vinho, o que chamou mesmo a atenção foram pedaços de bronze esverdeados pelo tempo e que compunham um mecanismo analógico bastante complexo. Durante muito tempo esses resquícios de tecnologia de 2 mil anos atrás permaneceram um grande mistério para os pesquisadores. Mas, recentemente, esse cenário começou a mudar e, hoje, acredita-se que aquelas peças encontradas fazem parte do mais antigo computador de que temos notícia.Batizado de Máquina de Anticítera, o mecanismo ficava protegido por uma armação de madeira do tamanho de uma caixa de sapato, com um disco na parte da frente e um conjunto complexo de pelo menos 30 engrenagens de bronze em seu interior.
Peças petrificadas e corroídas pelo
 tempo e a água do mar, possuíam
 as formas de engrenagens
 idênticas a de um computador.
Os primeiros computadores construídos
 pelo homem, eram iguais a esses
 artefatos encontrados.
 Em entrevista para a The Economist, o historiador da Universidade de Yale, Derek Price, concluiu com seus estudos que o dispositivo era nada menos do que um computador analógico capaz de prever a posição do Sol e da Lua em uma data específica.  Novas análises não apenas reforçaram a teoria de Price, como também demonstraram que esse “PC” dos gregos antigos era muito mais impressionante do que se pensava.Novas imagens criadas pelo curador de engenharia mecânica do Museu de Ciência de Londres, Michael Wright, com uma técnica detalhista de raios X conhecida como tomografia linear, foram analisadas pelo cientista da computação Allan Bromley, da Universidade de Sidney. Com isso, a dupla chegou à conclusão de que Price estava equivocado em diversos aspectos de sua análise. 
O cientista grego Dr Yanis Bitsakis juntou 
as peças e descobriu mais de 2300 
caracteres astronômicos, que indica 
uma vasto conhecimento matemático, 
 astronômico e física quantica.
Sem duvida um artefato 
construído por uma inteligencia
 muito apurada, a milhares de anos atras.
Para começar, o historiador parece ter ignorado propositalmente o número de dentes de algumas engrenagens, com o propósito de fazer com que os movimentos dessa peça pudessem atender às necessidades do cálculo astronômico previsto por Price. A análise antiga também indicava a existência de um mecanismo reverso que faria com que algumas engrenagens girassem em uma direção específica. Em outras palavras, o cientista foi “seletivo” demais nas evidências que encontrou. A nova dupla de pesquisadores acredita que uma engrenagem central e fixa eliminava a existência desse mecanismo reverso sugerido por Price e, mais do que isso, os novos estudos indicam que a Máquina de Anticítera foi especificamente desenvolvida para modelar uma forma muito particular de movimento epicíclico. 
Os primeiros computadores construídos
 pelo homem eram enormes e
 ocupavam um quarto inteiro.
Nem se comparavam aos
 computadores modernos, em
 dimensão e desempenho.
Os gregos daquela época acreditavam que a Terra era o centro do universo e que estava rodeada de corpos celestes que se movimentavam em epiciclos, com cada astro traçando um círculo ao redor de um ponto que se move ao redor da Terra. O que Wright e Bromley descobriram é que a máquina seria capaz de reproduzir os movimentos do Sol e da Lua de maneira muito precisa, usando um modelo epicíclico concebido por Hiparco, astrônomo nascido em 190 a.C., em Alexandria. Mas não é só: o equipamento também calculava a trajetória dos planetas Mercúrio e Vênus com base em outro modelo epicíclico, desta vez construído por Aplônio de Pérgamo.Com tão poucas peças disponíveis, os pesquisadores precisam, inevitavelmente, recorrer à técnica da suposição, mas sempre com uma base científica. 
Os computadores foram criados na 
decada de 40 e eram muito complexos
 não eram multi uso e   utilizados 
apenas pelas empresas aeronáuticas.
Essa descoberta demostra que 
havia no passado uma civilização
 muito avançada, com tecnologia de ponta.
 Apesar de o funcionamento do dispositivo não fazer muito sentido para a época, é provável que ele tivesse mais camadas que auxiliassem no cálculo de trajetória dos planetas Marte, Júpiter e Saturno, já conhecidos naquele período. Todos os indícios levam a crer que esse computador analógico era capaz de calcular, com um grau de precisão muito respeitável, a posição de diversos corpos celestiais em uma data definida pelo usuário da máquina. Para isso, era usado um ponteiro de bronze dentro de um disco, com as constelações do zodíaco ao redor dele. Com base em sua pesquisa, Wright conseguiu recriar em laboratório o que ele acredita ser uma réplica da Máquina de Anticítera. A reconstrução do dispositivo rendeu um artigo no "Horological Journal", e a peça ficou exposta em um museu de Atenas.
Hoje os computadores fazem parte
 do dia a dia, e praticamente é impossível
 se viver sem um deles em casa ou no trabalho.
Daqueles monstros gigantescos do passado
 hoje podemos encontrar computadores
 que cabem na palma da mão.
Mesmo assim, não é possível saber se a máquina construída por Wright reflete com fidelidade o funcionamento do objeto original. Tampouco se a função era realmente essa, apesar de Wright estar muito convencido da explicação que descobriu com a ajuda de Bromley.E ao que tudo indica, as suposições desses pesquisadores não são tão absurdas. No século 1 a.C., Cícero escreveu sobre um instrumento “construído recentemente por nosso amigo Posidônio, que a cada volta reproduz os mesmos movimentos do Sol, da Lua e de cinco planetas”. Arquimedes também cita um pequeno planetário em alguns escritos e o resgate de dois aparelhos semelhantes em 212 d.C., durante a queda de Siracusa.
Fonte Readers Diggest.