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domingo, 9 de abril de 2017

CACHORRO QUENTE CHINES.

Todos os anos, o começo da estação é celebrado com um festival gastronômico na cidade de Yulin, no norte do país, dedicado ao consumo de carne canina. A pressão feita por ativistas no local não impediu que cerca de 10 mil cães fossem sacrificados para o evento. Grupos em defesa dos animais buscam o apoio de celebridades e especialistas para pressionar o governo a tomar medidas que restrinjam a prática. Manifestações foram organizadas em frente à prefeitura de Yulin e na capital Pequim. Ativistas acreditam que a pressão das ONGs sobre o governo e campanhas de conscientização da população vêm surtindo efeito ao longo do tempo.
Os cães ficam em gaiolas ate
 a hora de serem abatidos.
Ativistas dos direitos dos animais
 tentam de todas as formas  sem 
sucesso, impedirem a realização
 desse festival na cidade de Yulin.
Para Peter Li, representante na China da Humane Society International (HSI), ONG que luta pela proteção dos animais, o festival vem perdendo força "pela pressão vinda de vários pontos do país e do mundo".Segundo a HSI, o governo sugeriu que a palavra "cachorro" não fosse usada nos letreiros e cardápios de restaurantes. Peter Li acredita que este seja o primeiro passo para tirar a legitimidade da prática."Pelo menos dois matadouros não estavam operando. Eu visitei um duas vezes e não vi abate", garante o ativista e professor da University of Houston-Downtown, nos Estados Unidos, que esteve no local uma semana antes do festival.
O consumo de cães na China e em varios
 países asiáticos é muito normal,
 como se fosse carne de vaca
 ou galinha consumida no ocidente.
O povo asiático tem a fama de comer 
tudo o que se mexe, e comer
 cães para eles é muito normal.
Peter também foi até a cidade de Guang dong, sul do país, onde este tipo de carne também é bastante popular."Os restaurantes de carne de cachorro que visitamos estavam em estado precário e eram frequentados por pessoas vindas de camadas socio econômicas desfavorecidas", descreve.Os que defendem a prática alegam que pratos a base de cachorro são uma tradição de mais de 2 mil anos em certas partes da China. Na região de Yulin, comer cães, lichia e beber álcool na chegada do verão garante saúde durante todo o inverno.
Uma imagem muito cruel de-se ver,
 mas muito normal para o povo asiático.
Existem matadores especializados 
apenas em carne de cachorro.
Quem ja provou diz que essa carne
 se parece muito com a carne de carneiro.
Depois de pronto ninguém diz que 
é carne de cachorro, e uma pessoa
 desavisada pode comer um cão sem saber.
Peter contesta: "o festival do Yulin não era nada além de um jantar festivo na noite do solstício. Não é uma tradição local como vendedores de carne de cachorro afirmam. O evento foi criado como uma maneira de atrair turistas e investimentos. A carne de cachorro não é um alimento regular para os chineses e nem para os habitantes dessa cidade".A carne de cachorro é um prato social, popular no inverno com os hot pots, recipiente de água fervendo em que se coloca a carne e outros ingredientes. O prato fica no centro e as pessoas sentam-se em volta, em um "ambiente caloroso", descreve. Na China, além de restaurantes especializados nesta carne aparecerem nos guias das principais cidades, não é difícil comprar o produto nas feiras locais. "O gosto da carne de cachorro é similar ao da de carneiro", é muito suculenta e, se preparada corretamente, é muito gostosa, acrescenta ele.
Fonte BBC.

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