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sábado, 18 de março de 2017

OPERAÇÃO "CARNE FRACA".

“Chega a causar náuseas a naturalidade com a qual ambos tratam a destinação a ser dada para a carne podre, com salmonela e altamente imprópria para consumo colocar no digestor ou fazer mortadela”, afirmam os investigadores. Diálogos interceptados pela PF também mostram um diretor da BRF, André Baldissera, conversando com um interlocutor identificado como Fabrício sobre a retenção de contêineres na Itália. Com base nos áudios, a investigação concluiu que as autoridades sanitárias da Europa haviam identificado no carregamento “traços de uma das variações da bactéria salmonela” e, por isso, havia vetado a entrada dos alimentos. Em uma conversa interceptada pela Polícia Federal entre Idair Piccin e Normélio Peccin, dois dos sócios do frigorífico Peccin, os empresários demonstram estar impressionados com a resiliência de uma peça de presunto podre, que quase não aparenta a condição. “Não tem cheiro de azedo”, garante um deles:
A Policia Federal descobriu e 
desmantelou um plano sórdido
 de empresários que maquiavam a carne!
Produtos químicos proibidos eram
 utilizados para disfarçar a qualidade
 comprometida da carne comercializada.
Normélio: Tu viu aquele presunto que subiu ali ou não chegou a ver? Idair: Ah, eu não vi. Cheguei lá, mas o Ney falou que tá mais ou menos . Não tá tão ruim. Normélio: Não. Não tá. Fizemos um processo, até agora eu não entendo, cara, o que é que deu naquilo ali. Pra usar ele, pode usar sossegado. Não tem cheiro de azedo. Nada, nada, nada. Conforme a apuração da Polícia Federal, até mesmo Daniel Gonçalves Filho e Maria do Rocio, os dois líderes do esquema no Paraná, ficavam preocupados com o funcionamento o frigorífico Larissa, do empresário Paulo Sposito, tamanha era a “ausência de qualidade” em sua produção. Em um diálogo com um funcionário, Sposito não se mostra surpreso com a substituição de etiquetas de validade em um carga de carnes de barriga ou com a utilização de carnes vencidas há três meses para a produção de outros alimentos. “Se é que se pode chamar de alimento algo composto por restos não mais aptos ao consumo humano”.
Carne condenada era "tratada" com produtos 
químicos proibidos, e distribuídas ao 
comercio normalmente sem nenhuma 
preocupação com a saúde publica!
  • Quem poderia imaginar que essa 
  • carne aparentemente boa, continha 
  • um segredo químico e mortal?
O frigorífico Peccin, que teve duas unidades interditadas pela investigação, uma em Curitiba e outra em Jaraguá do Sul, tinha um ingrediente secreto em seus produtos. Segundo a ex-auxiliar de inspeção Daiane Marcela Maciel, a empresa promovia “maquiagem de carnes estragadas com a substância cancerígena ácido ascórbico”, truque empregado na produção de salsichas e linguiças, além de usar quantidades de carne muito menores que o indicado em seus produtos e complementá-los com outras substâncias. O Peccin também mantinha carnes sem rótulos ou refrigeração e falsificava notas de compra do produto. Uma das interceptações telefônicas da operação flagrou Idair Piccin e sua mulher, Nair, combinando a compra de 2.000 quilos de carne de cabeça de porco para a fabricação de linguiças, prática que é proibida.
Mas uma fraude contra o povo brasileiro que
 demostra a qual ponto de asquerosidade
 é capaz de chegar o ser humano!
Por tras de um belíssimo churrasco,
 pode haver um terrivel mal estar.
Piccin até chega a ponderar a respeito da proibição, mas a mulher diz que conseguiu negociar as duas toneladas da carne por um bom preço e que o marido deveria utilizá-la para “fechar uma carga”.“É, pega , nós vamos fazer o quê? Só que na verdade usar no que? Vai ter que enfiar um pouco em linguiça ali”, concorda o empresário, preso nesta sexta-feira, assim como sua mulher. A investigação também grampeou uma conversa em que dois funcionários da BRF supostamente conversam sobre a suposta inclusão de papelão em carnes utilizadas para processar salsichas, conhecida como CMS. Funcionário: O problema é colocar papelão lá dentro do cms também né. Tem mais essa ainda. Eu vou ver se eu consigo colocar em papelão. Agora se eu não consegui em papelão, daí infelizmente eu vou ter que condenar. Funcionário 2: Ai tu pesa tudo que nós vamos dar perda. Não vamos pagar rendimentos isso. Segundo a empresa, no entanto, os homens discutiam a embalagem do produto, e não sua composição.
Fonte Policia Federal.

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