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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A CULPA NÃO É DO MACACO!

Erradicada do meio urbano brasileiro desde 1942 e sem números significativos de casos em áreas rurais desde 2009, a febre amarela voltou a trazer preocupações para as autoridades sanitárias do Brasil. Um surto da doença no interior de Minas Gerais, pode ter relação com 47 mortes desde o início deste ano, sendo que 22 delas já são consideradas como "prováveis" (quando já houve um exame positivo para o vírus, mas investigações mais aprofundadas ainda estão sendo feitas antes da confirmação). Além disso, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, os serviços de saúde no Estado já notificaram 152 casos suspeitos da doença (37 deles prováveis) em 24 municipios, 14% a mais do que o registrado há três dias. O aumento contínuo de casos desde o início do ano fez com que o Estado declarasse, no último dia 12, situação de emergência em saúde pública, uma decisão que possibilita compras e contratações de pessoas sem licitação.Se essas ocorrências tiverem como causa confirmada a doença, elas elevarão, e muito, o número de registros de febre amarela no país nos últimos anos.
Se houver mesmo um surto dessa
 doença as vacinas nem de longe
 serão suficientes para conte-lo.
Pessoas desesperadas correm aos
 postos medicos para receberem 
a dose da vacina contra a doença.
 Entre julho de 2014 e dezembro de 2016, o Ministério da Saúde confirmou a ocorrência de 15 casos, a maior parte deles em Goiás (9). Estes dois anos e meio são considerados pelo órgão como o período de "reemergência do vírus na região extra-amazônica", segundo boletim. Antes, os últimos anos com maior registro de casos confirmados haviam sido 2009 (47, sendo 28 em São Paulo) e 2008 (44; 12 no Distrito Federal). Desde 2009, Minas Gerais não registrava uma única ocorrência humana de contágio dentro do Estado. "Devido ao número de casos e de municípios envolvidos, podemos afirmar que este é o maior surto da doença ocorrido em Minas Gerais até o momento", afirmou ao EL PAÍS o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde do Governo, Rodrigo Said. Ele ressalta que os números devem aumentar no decorrer da semana, pois muitos sistemas ainda estão fazendo a notificação oficial. O surto de febre amarela em Minas é no meio rural e não urbano. A doença é habitual em macacos, que a transmitem ao serem picados pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, que residem na mata. 
Sem duvida que sem seus predadores
 naturais essas pragas irão 
crescer enormemente.
Equação bem simples de-se 
entender, morte da natureza, 
aumento das pragas, é simples assim.
Esses mosquitos se contaminam ao picar macacos doentes e, assim, se tornam os vetores da doença, podendo transmiti-la para outros macacos e para humanos. A picada deles, entretanto, acontece apenas em áreas rurais. "As primeiras notificações da doença nos mostram que são casos de pessoas que residem muito perto de áreas de mata", explica Said.Apesar de estar em uma área considerada de preocupação para a doença, desde um surto ocorrido no final de 2002 que deixou 23 mortos, Minas Gerais ainda tem uma cobertura vacinal contra a febre amarela baixa, o que contribuiu para que a doença se espalhasse, destaca o subsecretário. Segundo ele, já foram enviadas 667.000 doses de vacina para a região do surto, outras 450.000 devem chegar até a próxima quarta-feira e mais um milhão foram pedidas para o Ministério da Saúde. "Temos uma grande preocupação em evitar a chegada da doença na área urbana", explica. Não se sabe exatamente o que pode ter causado o atual surto em Minas Gerais, nem o aumento de casos extra-amazônicos da doença no país nos últimos anos. 
Centenas de milhares de macacos 
de varias especies estão morrendo 
devido o crescimento dos mosquitos 
transmissores da febere amarela.
A culpa pelo crescimento dessa 
doença não é do macaco, a culpa
 por isso é do homem mau.
O infectologista Celso Granato, do Fleury, afirma que existe um ciclo natural da febre amarela entre os macacos, que varia conforme o clima e a época. "O período de chuva facilita a procriação do mosquito e quando aumenta muito a população de macacos tende a haver mais surtos, já que eles são extremamente sensíveis à febre amarela", explica. O surto em Minas foi precedido pelo aumento de morte de primatas contaminados pela doença tanto em áreas mineiras como no Espírito Santo. "A ocorrência de aumento de febre amarela na floresta é esperado. O que não é esperado é que ela passe para a população humana", ressalta Granato. Para ele, o aumento de casos entre os humanos têm, provavelmente, relação com a diminuição da cobertura vacinal. Não é necessário ser nenhum genio da medicina infectologista, para se saber o que de fato ocorreu. Ora o ano passado tivemos o maior desastre ambiental de todos os tempos, onde toneladas de lama, inundaram rios e cidades em Minas Gerais.
A grande culpa desse surto de febre amarela 
vem la de Minas Gerais do maior desatre
 ambiental de todos os tempos no Brasil!
A cidade de Mariana e região
 ate hoje choram pelo descaso das
 autoridades publicas que não 
fiscalizaram e permitiram que 
ocorresse essa terrível tragedia!
O homem imaginou que iria maltratar a 
natureza e que não receberia nenhum
 castigo por isso? Grande engano?
Onde a destruição ambiental foi monstruosa, peixes, pássaros, sapos, rãs, pererecas, libélulas, insetos variados, aqueles mesmos que predavam as larvas desse mosquito em sua essência nos rios, e que foram mortos criminalmente as toneladas, e ai esta o resultado de toda essa destruição ambiental. Sem terem seus predadores naturais, os mosquitos encontraram caminho aberto para crescerem e se multiplicarem a vontade. A grande prova disso é que a maioria dos infectados são   ou veem de Minas gerais. Agora o homem em todo o seu cinismo e covardia, ainda insiste em dizer que os macacos é que são os responsáveis diretos por esse surto da febre amarela. Os macacos são apenas mais algumas pobres vitimas causadas pela ambição, crueldade e desprezo do homem. E o mais triste de tudo isso é que aqui em nosso pais toda essa destruição realizada contra a natureza, vai ser mais um capitulo da nossa triste  impunidade, pois passado ja um ano dessa  terrivel tragedia ambiental, praticamente nada foi realizado em matéria de justiça criminal, de indenização das vitimas e punição dos culpados, que enriqueceram em troca da destruição da natureza.
Fonte El Pais.

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