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domingo, 18 de outubro de 2015

D.E.A. NO BRASIL.

A agência Drug Enforcement Administration (DEA), de combate ao narcotráfico dos Estados Unidos, vai abrir um escritório no Rio de Janeiro, atendendo a um pedido do Secretário de Segurança estadual, José Mariano Beltrame, que esteve na sede do departamento americano há dois meses. “Dois agentes da DEA já estão na cidade providenciando isso”, disse ele à ISTOÉ. O objetivo é fazer um levantamento das rotas pelas quais as armas estrangeiras entram no Brasil e chegam às mãos do tráfico. “O nome DEA abre portas no mundo inteiro, teremos as informações com mais rapidez e, conhecendo os itinerários, vamos poder agir”, afirmou o secretário. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), da Secretaria de Segurança, mostram que foi apreendido, em média, um fuzil por dia de janeiro a agosto deste ano. Os agentes dos EUA também colaborarão no esquema de segurança dos Jogos Olímpicos 2016, que contará com 85 mil homens. “Os americanos têm expertise com o terror, além de capilaridade mundial. Vão nos ajudar”, disse Beltrame. 
O D.E.A. é a agencia americana 
federal especializada no combate 
ao trafico de drogas e armas.
São agentes altamente especializados,
 que trabalham em conjunto com outras 
agencias e tambem as forças armadas.
O DEA ficou mais conhecido no Brasil a partir de agosto, com a estréia da série Narcos, sobre a vida do traficante colombiano Pablo Escobar, narrada por um agente do grupo. Muitas das armas já apreendidas têm origem nos Estados Unidos, como o fuzil Barret .50 que é capaz de destruir carros blindados, encontrado pelo Bope há dois meses com traficantes do Comando Vermelho em uma favela carioca . “Esta é uma arma criada para guerra. Como estava aqui?”, questiona Beltrame. Sabe-se, agora, que foi comprada legalmente por um cidadão americano em uma loja no Arizona, em 2006. Mas a trajetória desta arma até o bandido carioca é totalmente desconhecida. “Os agentes da DEA terão assento no nosso centro de comando, tudo terá mão dupla.” A agência atua no Brasil há muitos anos, mas sempre com o governo federal e por meio das embaixadas. Beltrame furou a fila  essa será a primeira vez que os americanos irão trabalhar diretamente com uma polícia estadual.
O jurista e professor Walter Maierovitch lembra que uma alternativa para controle de armas foi dada pela ONU em 2013, quando a entidade determinou que todo país fabricante precisaria emitir um certificado de destinação final em suas vendas.
A policia federal brasileira ha muito
 tempo esta de mãos atadas sem poder
 de ação, pois fazem isso praticamente só.
Não é apenas com armas de ultima geração
 que se combate o crime organizado, esse
 combate tem que ser muito mais 
sofisticado e abrangente.
 “Porém, não existe órgão para verificar se a arma chega mesmo ao destino registrado. Então, isso não funciona.” Segundo o especialista, “o Paraguai é entreposto de venda de armamentos” para o crime organizado brasileiro. Maierovitch lembra que a DEA já enfrenta um problema similar ao nosso. “O país deles faz fronteira com o México, cujos cartéis compram armas nos Estados Unidos e, assim, ‘enfiam’ a droga no território americano.” No Brasil, igualmente, as armas abrem caminho para as drogas. E quem sofre é o cidadão comum. Estima-se que, nos primeiros quatro meses deste ano, morreu uma pessoa a cada dois dias vítima de bala perdida no Rio, a maioria atingida por estilhaços do fuzil. O secretário Beltrame explica que os fuzis têm alcance de até três quilômetros e seu estilhaço pode atingir alguém a até 10 metros de distância. “Agora, estamos apreendendo muito fuziis AK 47, de origem russa, na versão mais moderna, sem cabo de madeira e, sim, de polímero (produto sintético formado de macromoléculas muito fortes e resistentes), e pistolas com adaptadores que aumentam o cabo, prolongam o cano e permitem usar um pente de 90 balas, praticamente transformando-as em um fuzil.” 
Alem do crime organizado também existem
 diversos outros setores da violência urbana
 que não devem ser desprezados, por isso
 se faz necessário forças em comuns
 agirem em comum acordo.
Os serviços de inteligencia são de 
alta precisão, e seus monitoramentos
 específicos precisos conseguem 
antecipar as ações criminosas a tempo. 
A PM não tem autorização para comprar esses armamentos, porque são de uso restrito do exército. O secretário pede que não se afrouxe o Estatuto do Desarmamento  e, ao contrário, que se aumente a pena para quem portar armas restritas a militares. “Dez anos de cadeia serviriam para desencorajar os comparsas.” O rastreamento desse arsenal, com a rapidez para obtenção de informações internacionais via DEA, completa, segundo ele, as ações que podem vir a salvar muitas vidas. Ate que enfim as autoridades brasileiras deram o braço a torcer e entenderam que todos os seus esforços não estão sendo suficientes para enfrentarem o crime organizado de igual para igual, e necessitam de algo muito mais sofisticado no combate ao crime organizado, e agora deram um espaço para uma agencia americana federal agir no pais. Para se enfrentar esses marginais, primeiramente é necessário agir na raiz do problema, com um serviço de inteligencia de primeiro mundo sofisticado e que funcione a contento. Nos Estados Unidos, alem da policia federal americana tambem existem  outras agencias com poder de policia tambem federais. 
A antecipação de um crime, deixa
 o policial menos exposto, e isso
 incorre em uma ação completa.
Apenas as ações conjuntas poderão
 obter sucesso esperado contra
 as ações criminosas.
O DEA que trabalha exclusivamente no desbaratamento das quadrilhas de trafico de drogas, mas que tambem podem agir em outras areas do crime organizado se solicitados, FBI, é uma agencia de investigação generalizada, porem mantem seu foco no combate ao terrorismo, mas tambem atua em qualquer outro setor,  ATF, também atua no combate ao trafico de drogas e alcool, e trafico de armas, e cada uma dessas agencias, também podem trabalharem em conjunto, diferente aqui do Brasil onde apenas a policia federal sobrecarregada de todas essas funções, e tem demostrado não ser suficientemente capaz em neutralizar o foco central do crime organizado, que por causa dessa ineficiência se espalhou por todo o pais, e agora também ja controla alguns países do nosso continente com pulso firme. E tem outro detalhe alem da união dessas agencias altamente especializadas, tambem podem se unirem a elas as forças armadas ao qual caberiam exclusivamente a fiscalização das fronteiras aéreas, marítimas e em terra,  sendo totalmente interligadas entre si, muito diferente daqui do Brasil onde em algumas situações os departamentos de policia batem a cabeça e jogam uma investigação preciosa para o ar.
Fonte Revista Isto é.

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