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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

VIVENDO ENTRE AS COBRAS.

Documentos obtidos pelo jornal “Valor Econômico” e publicados nesta sexta-feira comprovam que a atual diretoria da Petrobras sabia das irregularidades em contratos da estatal muito antes da Operação Lava-Jato, desencadeada pela Polícia Federal em 17 de março deste ano. O alerta foi feito pela gerente afastada da empresa, Venina Velosa da Fonseca, que enviou e-mails à atual presidente Graça Foster e a outros superiores, incluindo o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Para Graça, Venina comunicou até as ameaças que sofrera após apresentar as denúncias.
De acordo com a reportagem, os desvios envolvem o pagamento de R$ 58 milhões para serviços que não foram realizados na área de comunicação, em 2008; superfaturamento de US$ 4 bilhões para mais de US$ 18 bilhões nos custos da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; e contratações atuais de fornecedores de óleo combustível das unidades da Petrobras no exterior que subiram em até 15% os custos.
A verdade é que muita gente "poderosa" 
esta nas mãos desse delator de todo o 
esquema, e eles com certeza irão cair
 do cavalo, cedo ou tarde.
A grande verdade nessa historia é que toda 
a diretoria da Petrobras sabia desse  rombo,
e nada fizeram para impedir, deveriam
 ser todos interpelados judicialmente.
Além de Graça Foster, os desvios de dinheiro detectados pela ex-gerente foram comunidados a José Carlos Cosenza, substituto do delator Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento. Cosenza é atualmente o responsável pela Comissão Interna de Apuração de desvios na estatal. Para Graça foram enviados e-mails e documentos informando as irregularidades ocorridas tanto antes de ela assumir a presidência, em 2012, quanto depois. Em 2014, afirma o jornal, foram remetidas a Graça denúncias envolvendo os escritórios da estatal no exterior. Nenhuma providência foi tomada com relação a esse último caso, ocorrido sob a sua presidência. Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da Petrobras, em 29 de outubro, Cosenza afirmou nunca ter ouvido falar em desvios de recursos na estatal desde quando começou a trabalhar na Petrobras há 34 anos. No entanto, ele recebeu de Venina, nos últimos cinco anos, diversos e-mails e documentos com alertas a respeito dos mesmos problemas.
Venina literalmente estava vivendo 
e trabalhando no meio das cobras.

A funcionaria de carreira Venina Veloso 
da Fonseca, cansou de denunciar as
 irregularidades na empresa, mas ninguem
 tomou nenhuma providencia a respeito!
Venina Velosa da Fonseca estava na estatal desde 1990, onde ocupou diversos cargos. Ela começou a apresentar denúncias quando ainda era subordinada a Paulo Roberto como gerente executiva da Diretoria de Abastecimento, entre novembro de 2005 e outubro de 2009. À época, Venina foi transferida para o escritório da Petrobras em Cingapura, na Ásia. Ela foi afastada em 19 de novembro e vai depor ao Ministério Público, em Curitiba, onde tramita o processo da Operação Lava-Jato.
Segundo o "Valor Econômico", as suspeitas de Venina começaram em 2008, quando ela verificou que os contratos de pequenos serviços atingiram R$ 133 milhões entre janeiro e 17 de novembro daquele ano. O valor ultrapassou os R$ 39 milhões previstos para 2008. A ex-gerente procurou Paulo Roberto Costa. Segundo ela, o então diretor de Abastecimento apontou o dedo para o retrato do presidente Lula e perguntou se ela queria "derrubar todo mundo". Costa disse também que Venina deveria procurar o diretor de comunicação, Geovanne de Morais, que cuidava desses contratos. Venina também encaminhou a denúncia ao então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli.
Por causa dessa roubalheira colossal
 hoje a Petrobras esta a deriva, 
muito proxima de afundar de vez.
Foi sem duvida o maior roubo 
em um pais que se tem noticia
 em todos os tempos.
 Ele instalou comissão sob a presidência de Rosemberg Pinto para apurar o caso. Assim como Geovanne, Gabrielli e Rosemberg são do PT da Bahia. Esse último foi eleito deputado estadual pelo partido. O relatório da comissão apurou que foram pagos R$ 58 milhões em contratos de comunicação para serviços não realizados. Além disso, foram identificadas notas fiscais com o mesmo número para diversos serviços, totalizando R$ 44 milhões. Alguem em sã consciência pode imaginar que os antigos e os atuais diretores da Petrobras não sabiam desse esquema criminoso funcionando dentro da empresa? Logicamente esse esquema colossal funcionava controlado por uma quadrilha, por onde a maioria dessa diretoria estava envolvida direta ou indiretamente, tanto disso que segundo a funcionaria Venina, repassou suas suspeitas a vários diretores superiores  e nenhum deles fez absolutamente nada para investigar isso, muito pelo contrario, ainda colocaram varias dificuldades para que ela parasse de denunciar. Chegando ao ponto de transferirem a moça para Cigapura na Asia, para se "verem livres dela".
Fonte O Globo.

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