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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

"LADRÃO DA PESADA".

O valor de mercado das seis vigas que desapareceram do depósito da Concessionária Porto Novo, no Rio de Janeiro, podem chegar a cerca de R$ 1,44 milhão. A estimativa é presidente do Senge-VR (Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda), João Thomaz Araújo. Araújo afirma que, antes do desaparecimento das vigas, a entidade procurou o Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) e a prefeitura para alertar sobre o descaso com o material de primeira linha que estava sendo desperdiçado."Nós desenvolvemos a tecnologia daquele material. Aquelas vigas foram usadas por 40 anos e ainda têm pelo menos mais três séculos de vida útil".
Seis vigas de 20 toneladas
 cada uma delas, foram
 roubadas, acredite se quiser! 
Uma viga que da sustentação 
a pontes e viadutos de todo pais.
 Não tem questão de depreciação. Neste tempo de uso, o metal corroeu menos de 1 milímetro. Cada tonelada do material destas vigas custa R$ 12 mil aqui no polo siderúrgico de Volta Redonda. Se cada uma tinha 20 toneladas, custava R$ 240 mil reais. É um grande prejuízo, calculou o engenheiro. As vigas, cada uma com 40 metros de comprimento, são feitas com uma combinação especial de metais (aço, nióbio e cromo) chamada de aço corten. São altamente resistentes à corrosão e projetadas para terem uma duração de até 400 anos. O elevado da Perimetral, construído na década de 1970, tinha no total 1.008 destas vigas - 18 foram retiradas, 12 reutilizadas e estas seis acabaram se perdendo. 
Não foram simplesmente uma
 roupa do varal ou um tenis de 
uma residencia, mas foram vigas
 de 20 toneladas e com quarenta 
metros de comprimento!
Um peça muito grande e pesada
 que necessitaria de uma grande
 logística para o seu transporte.
Num primeiro momento, o prefeito Eduardo Paes disse que exigiria uma compensação da Concessionária Porto Novo pelo desaparecimento do material no valor de apenas R$ 150 mil.O Senge-VR alerta para o "crime" de deixar o aço corten ser depreciado a este ponto."Se deixar estas vigas caírem no mercado de sucata, vão ser vendidas por R$ 0,90. É um prejuízo de R$ 220 mil por viga. É caso para levar para o Ministério Público", afirmou Araújo. Segundo o engenheiro, as vigas poderiam ser utilizadas na expansão do Elevado do Joá, que liga o bairro de São Conrado, na zona sul, à Barra da Tijuca. A obra, que ainda nem foi iniciada, é uma das exigências do (COI) Comitê Olímpico Internacional para a realização da Olimpíada de 2016 na cidade.
O ladrão que roubou essas 
vigas possui uma logística 
sofisticada e especializada.
Com guindastes, caminhões e empregados
 para carrega-las e transporta-las.
"Tudo o que a gente olhar para cima pode ser feito com o uso destas vigas. Elas são filé mignon com preço de segunda. O pessoal está deixando se depreciar um material de primeira linha. Por sua alta resistência à corrosão, é o material perfeito para ser utilizado em obras nas proximidades do mar como as que estão realizando aqui no Rio de Janeiro".A Cdurp (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro) encaminhou ofício, na noite de quarta-feira, para a chefia de polícia do estado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos, que já pediu imagens das câmeras do Centro de Operações da Prefeitura para tentar identificar os autores do roubo e como ele foi efetuado. 
Fonte Uol Noticias.

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