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terça-feira, 14 de agosto de 2012

DISPARIDADE E PODER DE COMPRA.

Com três dívidas ativas para pagar, as famílias brasileiras comprometem em média 42% de sua renda para quitar seus débitos. O levantamento foi realizado com 200 participantes de São Paulo e Rio que se reconheceram como devedores.
Um dos principais responsáveis por esse endividamento é o uso do cartão de crédito sem o pagamento integral da fatura do mês principalmente entre as famílias de classe C. Os resultados estão em um estudo realizado pela Proteste Associação de Consumidores, para mapear o endividamento e discutir como é composta a dívida das famílias no país. 
Em economia, o poder de compra é 
muito variável e oscilante.
"A facilidade de obtenção de crédito, a falta de planejamento familiar e as altas taxas de juros praticadas pelo mercado impulsionam o endividamento", informa a pesquisa.
Os dados serão apresentados no seminário "O consumidor e o acesso ao crédito", que acontece hoje em São Paulo, com o objetivo de discutir as consequências do crescimento da oferta de crédito e os seus riscos. No estudo, foram consideradas dívidas vinculadas a financiamentos, crédito, compras parceladas em cartão de crédito, lojas e carnês. Aluguéis e contas de serviço (água, luz, gás e outras) não foram incluídos.
Sempre é saudavel  ter um bom planejamento,
 para se evitar surpresas desagradáveis.
As famílias que participaram do estudo têm renda média de R$ 2.401 e declararam pagar em média R$ 1.009,45 o que equivale a comprometer 42% da renda para quitar dívidas."As instituições financeiras têm grande parte da responsabilidade neste cenário ao estimular o uso do cartão de crédito, cujas taxas de juros foram as únicas a não ter reduções recentemente. Mantêm-se os juros estratosféricos que colocam a pessoa em uma situação de endividamento praticamente impagável", informa a entidade de defesa do consumidor.
Essa mansão foi vendida por 10, 6 milhões
 de dólares e pertencia ao cantor Ricki Martin.
Muito interessante esse estudo, agora por um outro lado eu vi um anuncio da venda de uma casa na cidade de Miami Beach, na Florida, uma grande oferta desse imóvel, que seria uma venda de ocasião, como dizia o anuncio, e quem se interessasse por ela,  poderia realizar uma ótimo negocio com um preço muito abaixo do mercado, e quem se habilitasse a isso, teria que se dispor da bagatela de apenas $13.000.000,00,  (treze milhões de dólares por essa casa), e o que me impressionou foi a dimensão astronômica desses números, eu imagino um total conforto morando em uma casa de mais  ou  menos  uns  R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
Enquanto alguns juntam moedinhas para
 comprar alguns pães, outros compram 
mansões de muitos milhões de dólares.
Que ao meu ver seria uma casa ate que bem confortável, mas imagine-se você agora dentro de uma casa que vale 13 milhões de dólares ou mais de 26 milhões de reais! Eu me veria perdidinho com essa expectativa, com certeza essa casa teria todo o conforto que o dinheiro pudesse pagar, com itens inimagináveis a sua disposição, que bastaria apenas um estalar de dedos, e tudo estaria a sua frente, mas a paridade econômica,  vem a tona não para cortar o seu barato e nem tão pouco para acabar com o seu sonho de consumo, mas vem a tona para demostrar toda dimensão do seu mundo, e deixar você ciente da relação entre o consumo e a despesa.
Os cartões de credito, são muito práticos,
 mas deve-se ter muito controle ao utiliza-los.
Logicamente  muitas pessoas teriam plenas condições de administrar uma casa de R$ 300 mil reais, mas em compensação, seriam pouquíssimos aqueles que teriam condições de administrar uma casa de 24 milhões de reais! E ai que fica a questão, cada coisa no seu devido lugar, ou então um consumidor que adquire uma Ferrari zero Km, de mais ou menos um milhão de reais, só o I.P.V.A. desse veiculo daria para comprar um carrão de luxo, isso vem demostrar que nós vivemos em um mundo, mas com diferentes facetas, e o poder de compra esta consolidado em diferentes camadas sociais, e as paridades são bem distintas, e cabe ao consumidor valorizar esse poder de compra e disciplina-lo rigidamente, não querendo nunca subestimar as suas reais condições financeiras.

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