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segunda-feira, 2 de abril de 2012

LOGICA E INSENSATEZ.

Mais, ainda que os sentidos nos enganem as vezes, no que se refere as coisas pouco sensíveis e muito distantes, encontramos talvez muitas outras, das quais não se pode razoavelmente duvidar, embora as conhecêssemos por intermédio deles: por exemplo, que eu esteja aqui, sentado junto ao fogo, vestido com chambre, tendo este papel entre as mãos e outras coisas desta natureza. E como poderia eu negar que estas mãos e este corpo sejam meus?
René Descartes, o filoso e matemático
 francês sabia como ninguém diferenciar
 logica da insensatez.
A não ser, talvez que eu me compare a esses insensatos, cujo cérebro esta de tal modo perturbado e ofuscado pelos negros vapores da bile que constantemente asseguram que são reis, quando são muito pobres; que estão vestidos de ouro e de purpura quando estão inteiramente nus; ou imaginam ser cântaros ou ter um corpo de vidro. Mas que? São loucos e eu não seria menos extravagante se me guiasse por seus exemplos.
(René Descartes)
A sensibilidade distingue o certo
 do errado sem deixa-lo virar alimento.
Descartes em sua filosofia, cultuava a realidade pura dos sentimentos em relação a toda materialidade, mas unia-os formidavelmente como uma belíssima cancão onde inclui-se a letra e a musica, dando importância a cada nota e a cada timbre, fazendo com que houvesse uma perfeita sintonia e uma perfeita harmonia entre ambos.
Fazendo uma suave melodia para a alma
 e o coração e não apenas para os ouvidos.
Seria um exemplo clássico dessa filosofia, o grande maestro Ludwig Van Beethoven, que em plena sua surdez mórbida, compunha suas canções de uma forma admirável, onde um dos sentidos em falta, era coberto magistralmente pelo outro, com um toque de sensibilidade acima do comum, que o fazia através das notas musicais, imaginar o som de cada uma delas e com este dueto natural e técnico, realizava com muita autoridade uma obra obra prima musical sem precedentes.
O maestro Ludwig Van Beethoven (16/10/1770 a 26/03/1827) compunha suas sinfonias tirando-as diretamente do coração e da alma, por isso elas perduram até hoje.
Mas esse dom natural não pertence apenas ao grande maestro e ao grande filosofo contemporâneo, cada um de nós possui uma gama disso, e faz com que cada pessoa seja em termos diferenciada da outra, e onde cada um tem uma facilidade em realizar certos tipos de trabalho ou ações, mas isso como diz o filosofo, é diferente daquele que se imagina ser tudo e saber tudo, mas na verdade ele seria apenas um bom ditador de palavras ao invés de ações.
O pior inimigo do homem é o seu
 egocentrismo paranoico!
E algo que fica muito evidenciado com essa teoria seria no sentido das emoções, daquele que se julga um conquistador pleno e imbatível, e em sua auto-confiança, subestima o improvável,  e perfazendo todas as suas técnicas de assedio e batalha, se expoe de tal forma que se torna vulnerável demasiadamente, a historia nos mostrou isso claramente (com Napoleão Bonaparte, General Cusher, e muitos outros), que poderiam ter conseguido um final menos dramático em suas historias se admitissem ser apenas um pequeno espectro frente a toda imensa escuridão.

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