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quinta-feira, 15 de março de 2012

40 ANOS DO PODEROSO CHEFÃO.

 Um diretor inexperiente, como Francis Ford Coppola, e um ator supostamente acabado, como Marlon Brando, aparecem como responsáveis por uma obra prima sem paliativos na história do cinema: "O Poderoso Chefão", que se transformou em um verdadeiro clássico e não perdeu seu vigor mesmo 40 anos depois.
O cinema de grande formato parecia coisa do passado. A grandiosidade épica era vinculada à última época dos grandes estúdios, uma relíquia que só diretores como David Lean sabiam realizar com dignidade. 
Sub-metralhadora Thompsom 45, a 
preferida pelos mafiosos, pelo seu 
alto poder de fogo.
Don Corleone era o patriarca dessa 
família de foras-da lei, era respeitado 
por todos, mas ao mesmo tempo
 tinha infinitos  inimigos.
 Mas, um jovem diretor ítalo-americano chamado Francis Ford Coppola, que tinha escrito o roteiro de "Patton" e dirigido filmes medianos, encontrou no descalabro moral um novo código mitológico, assim como no proceder mafioso uma nova poética da violência e nas ruas de Nova York uma interminável paisagem de corrupção fascinante. Os Coppolas, como se fossem um clã de mafiosos em si mesmos, também serviram de inspiração para outras partes do filme, se transformando em "O Poderoso Chefão". 
Uma guerra de poder dentro da própria família.
De fato, Coppola é o nome de um tradicional chapéu siciliano. Apesar da desconfiança do projeto com a apologia da "Máfia", uma palavra que não podiam usar, Coppola começou a traduzir o livro de Mario Puzo ("The Godfather") em imagens que combinavam o clima siciliano com a dinâmica implacável do capitalismo na sociedade americana do século XX. Para representar o verdadeiro Poderoso Chefão, o personagem Don Vito Corleone, Francis Ford Coppola convidou o que considerava o melhor ator de todos os tempos, Marlon Brando, que foi transformado em um carismático, agressivo e elegante ancião. Com este trabalho, o ator ganhava seu segundo Oscar.
Robert de Niro, incorporou muito bem 
o personagem de O Poderoso Chefão II.
O elenco ainda contaria com três atores secundários que se enfrentaram pelo mesmo Oscar  Al Pacino, Robert Duvall e James Caan, e com uma jovem Diane Keaton, que se inspirou na esposa do diretor, Eleanor Coppola, para construir o personagem de Kay Adams. Para acompanhar as lendárias mortes, que eram cinematograficamente sofisticadas, Coppola usou uma trilha sonora inesquecível e que resgatava os melhores títulos de Nino Rota (autor da musica tema desse filme) no cinema italiano. A fotografia, assinada por Gordon Willis, também se destacou na composição do filme.
All Pacino, teve uma atuação brilhante, 
em O Poderoso Chefão lll, ao qual foi indicado para o 
premio oscar da academia de cinema.
"O Poderoso Chefão", além de ser artisticamente impecável e socialmente influente, continua sendo o mais pontuado na "bíblia on-line do cinema", o site Internet Movie Data Base (www.imdb.com), e se transformou rentabilíssimo economicamente. Na época, o orçamento do filme contou com US$ 6 milhões, mas o filme arrecadou mais de US$ 230 milhões no mercado internacional depois de seu estreia, no dia 15 de março de 1972. A rentável bilheteria se tornou um recorde e conseguiu desbancar a marca do filme "E o Vento Levou" com Clark Gable e Vivian Leight de 1939, hoje ja colorizado por computador.
O Poderoso Chefão, uma obra-prima do cinema.
É claro que esse sucesso inicial supôs o princípio de uma histórica trilogia, que para muitos continuou com um filme ainda melhor, "O Poderoso Chefão: Parte II". A série foi encerrada já nos anos 90 com "O Poderoso Chefão: Parte III", essa trama conta a historia do crime organizado siciliano, suas influencias e seus braços fortes, tudo embalsamado num jogo de poder, não se trata de uma apologia ao crime como ja disse, mas sim de uma amostra de como esse mesmo sub-mundo cheio de regras rigorosíssimas funciona, condenando quem se atreve a trai-lo e sumindo com seus inimigos, com rajadas poderosas da sub-metralhadora Thompson 45, (a preferida dos mafiosos) ao qual era possível escrever o seu nome na parede com sua rajada de balas, e agora, para os adoradores da bela arte do cinema, fica difícil saber qual dos três atores foi o melhor dos chefões.

Um comentário:

Em sintonia disse...

COMO EU NUNCA FICO EM CIMA DE MURO, EU ACHO ALL PACINO E ROBERT DE NIRO OS DOIS MAIORES ATORES DO CINEMA, OS DOIS SÃO FANTÁSTICOS, MAS AGORA MARLON BRANDO, SEM DUVIDA NENHUMA ARREBENTOU COMO O PRIMEIRO CHEFÃO, ELE TRANSMITIU UM REALISMO AO PERSONAGEM IMPRESSIONANTE, NÃO TEM COMO LEMBRAR DO PODEROSO CHEFÃO, SEM SE LEMBRAR DELE, ELE NA MINHA OPINIÃO FOI O MELHOR INTERPRETE DO PERSONAGEM, E UM DOS MAIORES ATORES DE TODOS OS TEMPOS.