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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"DEJA VU"

Uma musica que me traz muitas 
lembranças boas do passado.
Essa sensação se dá por conta que uma memória ou uma simples lembrança de algo que aconteceu rapidamente, fique armazenada em sua memória de longo prazo, sem passar pela memória imediata, ou seja, você guardou uma lembrança de algo, que você "não presenciou", ao presenciar novamente você tem a estranha sensação de já ter vivenciado aquele fato. Sabe-se que nossa memoria às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes?
Ter á sensação de conhecer um lugar sem 
nunca ter estado nele antes, como explicar isso?
 Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza.
Uma outra coisa com qual eu me identifico 
bastante é á neve, mas eu nunca vi neve na vida.
 Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do indivíduo poder, nestas circunstâncias, experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência. 
Almas gêmeas ás vezes se reencontram 
num ambiente totalmente inusitado.
No entanto, sabe-se que o uso pode mudar o significado das palavras, seja para ampliá-lo, seja para restringi-lo. Embora se possa lamentar algumas dessas mudanças (nos casos em que se gostasse mais do significado primitivo, originário), é preciso ver, nesse processo de mutação semântica, um fator extremamente benéfico e enriquecedor do idioma. Colocando em termos bem concretos: os dicionários engrossam não apenas pelos novos vocábulos que entram no léxico, mas também (e principalmente) pelos novos significados que são acrescidos aos verbetes já existentes. 
Uma sensação muito estranha ao ver essa 
imagem dos corredores do Titanic naufragado.
Quando a expressão déjà vu saiu das publicações especializadas em neurologia e psicologia para entrar na imprensa comum, o público, atraído por sua tradução literal ("já visto"), passou a usá-la para designar aquelas situações em que a pessoa tem a sensação de estar vivenciando algo que lhe parece familiar. Pode parecer ironia, mas a expressão que a linguagem técnica associa à estranheza passou, na linguagem usual, a indicar familiaridade. É nesse sentido que escreveu um conhecido comentarista político: "Assistir à instalação na nova CPI trouxe-me uma triste sensação de déjà vu", um lamento que equivale à forma popular "eu já vi esse filme".
Á imagem em efeito lento, da á ideia de uma 
repetição, de um momento ja vivido antes.
Parece que o deslizamento semântico da expressão esta sob julgamento do ser diminuto ou ainda não estabilizou: já há quem use a expressão para designar simplesmente uma situação que está acontecendo pela segunda vez: "Eu não fiquei embaraçado com a cena, porque para mim ela já era um déjà vu". No filme Matrix, Keanu Reeves vê, com um intervalo mínimo, um gato passar duas vezes por uma porta, e descreve o fato como um déjà vu - aqui num emprego ainda mais distante do primitivo, pois designa o fato de ele realmente ter visto uma coisa acontecer duas vezes. Com essa atual indefinição de significados, recomenda-se cercar de todas as cautelas possíveis o uso desta expressão, pois nada assegura que os leitores vão entendê-la da mesma forma que quem a escreveu.
Um lugar bem escondido e muito preservado, 
mas de uma energia sobrenatural.
Quem nunca teve esse sentimento estranho de ter estado em um lugar , sem nunca te-lo conhecido antes, mas pelo ressurgimento de lembranças em nossa memoria, da-nos á impressão de ja termos estado nele antes, eu particularmente tenho um negocio com aquele navio Titanic, fico fascinado com aquela historia, e tem uma cena no começo do filme quando é mostrado os destroços do navio no fundo do mar, e ás imagens são remontadas dos grandes corredores, e nessa montagem começa á parecer então o mesmo corredor, mas antes do naufrágio, e me da um frio na espinha, como se eu estivesse nele, ja assisti diversas vezes esse filme, mas á sensação é sempre á mesma.
Floresta Negra, uma estradinha de terra no meio do nada, cercada de Pinheiros e Araucárias, que encobrem á luz do sol, por isso o nome.
Outro caso é de um fato quando trabalhei na extinta T.E.L.E.S.P. nos anos 80, e fui mandado para á cidade de Campos do Jordão / SP, e lá estive num  lugar bem distante do centro, um bairro chamado Descansópolis, do lado do Spa,  uma estradinha de terra muito bem escondida no meio da natureza da serra da Mantiqueira, e entrei no caminho que chegava até á Floresta Negra (que é outro bairro), e lá passei embaixo de uma coluna enorme de pinheiros dos dois lados da estrada, eram tão grandes aquelas arvores que encobriam  á luz do sol, dai o nome de Floresta Negra, eu nunca tinha estado naquele lugar, mas quando cheguei lá me deu uma sensação estranhíssima de ja ter estado ali antes, eu sabia do caminho, das curvas da estrada, me lembrava de tudo, mas eu nunca  tinha estado ali antes,  fiquei muito impressionado com essa experiencia.

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