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quarta-feira, 8 de junho de 2011

JA FOI TARDE !




Após 23 dias de crise, Palocci entregou ontem à Dilma carta pedindo o seu afastamento. A crise que levou à saída do principal ministro do governo Dilma teve início no dia 15 de maio, após a Folha revelar que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010.
Excelentissimo Sr Dr Palocci, arrume bem 
á gravata, porque essa ja era.
Palocci afirmou que o aumento de seu patrimônio foi conquistado a partir de ações legais. "A manifestação da Procuradoria confirmou o que vinha dizendo que trabalhei dentro da mais legalidade respeitando padrões éticos. Ocorre que o mundo jurídico não trabalha no mesmo ritmo do mundo político. Ficar no governo não permitiria desempenhar normalmente minhas funções."
O ex-ministro foi bastante aplaudido no início do discurso. Fez elogios à presidente e desejou boa sorte para sua sucessora.
Sua saida não acrecentou nada ao pais,
 apenas duvidas e mais duvidas...
A Projeto, empresa aberta por ele em 2006 --quando o ministro afirmou ter patrimônio de R$ 356 mil-- comprou, em 2009 e 2010, imóveis em região nobre de São Paulo no valor total de R$ 7,5 milhões. A Folha também mostrou que o faturamento da empresa foi de R$ 20 milhões em 2010, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma à Presidência da República.
Sua sucessora, Gleise Hoffman, dias atras, desceu á lenha em Palocci, dizendo que ele utilizara de trafico de influencia, não para o P.T., mas para si proprio.
Em entrevista exclusiva à Folha, Palocci afirmou que não revelou sua lista de clientes a Dilma, atribuiu as acusações a ele a uma "luta política" e disse que ninguém provou qualquer irregularidade na sua atuação com a consultoria Projeto.
Em nenhum momento o agora ex-ministro revelou a lista de clientes de sua consultoria e alegou "cláusula de confidencialidade" para não divulgar para quem ele trabalhou 
enquanto exerceu simultaneamente as funções de deputado e consultor.
Toda essa situação estava causando um desgaste na popularidade da presidenta Dilma.
Ela confidenciou a assessores que não podia deixar uma crise pessoal contaminar e paralisar seu governo como vinha ocorrendo nos últimos 23 dias, desde que a Folha  publicou sua primeira reportagem sobre os negócios da empresa de consultoria de Palocci, a Projeto.
A presidente Dilma Rousseff decidiu demitir seu principal auxiliar, Antonio Palocci, após ser informada que pesquisas já apontavam desgaste do governo por conta da crise envolvendo aquele que foi um dos responsáveis pela arrecadação para sua campanha em 2010.

Em sua primeira entrevista, a nova ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) disse nesta terça-feira que a sua gestão vai ser mais técnica do que política. Sem comentar seu perfil duro nas negociações políticas que ficou conhecida no Senado, Gleisi disse que sabe da responsabilidade e do desafio que tem pela frente.
Á ministra assume para encerrar de vez com á crise que rondava.
O governo Dilma Rousseff enfrenta críticas de aliados e da oposição em relação a articulação política. Gleise não quis comentar como ficará a negociação com o Congresso, que vinha sendo assumida por seu antecessor na Casa Civil, Antonio Palocci, que perdeu força desde que a Folha revelou em maio que ele multiplicou por 20 seu patrimônio.
"Ela disse que meu perfil é um perfil que se adequa ao que ela pretende agora na Casa Civil, que é o acompanhamento dos projetos do governo. Portanto, é uma ação de gestão. A presidenta quer uma gestão mais técnica na Casa Civil".
Fonte Folha de São Paulo.

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