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terça-feira, 31 de maio de 2011

"ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA"

Fernando Henrique se diz favoravel á liberação da droga no pais!

FHC, Fernando Henrique Cardoso, que atualmente preside a Comissão Global de Política sobre Drogas, diz que essa discussão tem de partir da sociedade, não do Legislativo.
- Depende apenas de se ter as informações pertinentes. Existem setores não informados, mas que tomam partido na questão.
Nesta quinta-feira (2), a comissão irá apresentar um extenso relatório propondo alternativas no assunto.
- Não existem fórmulas, cada país tem de se adaptar. No Brasil, por exemplo, existe o problema social, enquanto na Suíça o uso da droga é encarado como problema de saúde publica.
O sociologo e ex-presidente do Brasil perdeu uma grande oportunidade de ficar com á boca fechada.
Nos últimos três anos, o ex-presidente tem se aproximado da questão e assumido abertamente a descriminalização da maconha e outras medidas que não mandem o usuário para a cadeia. Porém, durante sua presidência (1994-2001), aumentou-se a repressão e tratou-se o usuário como criminoso, importando o modelo político americano – hoje considerado falido até mesmo nos Estados Unidos.
Um pais com altos indices de alcoolatras, fumantes, e drogados, e que praticamente não faz nada para reabilita-los para o mundo, não pode nem em pensamento descriminalizar á maconha, porque esse não é apenas um drama social isolado, mas sim uma verdadeira catastrofe humana e familiar.
Cardoso faz mea culpa sobre o conservadorismo de sua administração.
- Na época, eu não tinha informação e o tema não estava candente na sociedade.
Quando questionado sobre a eficiência para levantar o debate apenas depois do término de seu mandato, FHC diz que esbarrou em escolhas políticas.

- Há limitações como presidente e existe o jogo da sociedade com o governo. Se ela não se convence, o governo não avança na conversa. Não posso dizer que, se fosse presidente hoje, faria e aconteceria, afinal não poderia prever minha relação com o Congresso e se valeria a pena politicamente.
O excelentissimo governador de São Paulo Geraldo Alckimim, afastou dois oficiais da P.M., alegando que houveram excessos da mesma na ilegal marcha da maconha realizada em São Paulo 15/05/2011.
O governo conseguiu uma grande vitoria com á lei anti-fumo, que praticamente baniu o cigarro das repartições publicas e comerciais, agora seria um grande paradoxo, á liberação dessa droga livremente pelo pais, fumar cigarro não pode mas fumar maconha pode!
Em Quebrando o Tabu, não é apenas FHC que assume o erro de basear a política de drogas apenas na repressão. Bill Clinton, presidente dos Estados Unidos entre 1993 e 2001, também atesta o fracasso da política de Guerra às Drogas, intensificada pela administração Nixon (1969-74) e que perdurou até o mandato de George W. Bush, encerrado em 2009.
Segundo F.H.C., á luta contra as drogas é uma guerra perdida, isso deve-se exclusivamente aos politicos que não votam leis duras contra os traficantes de drogas e o crime organizado.
Liberar drogas, é assinar um atestado de incompetência em não se conseguir resolver esse grave problema, é o que acontece com á chamada cracolandia em São Paulo, onde os governos passam e ninguem consegue acabar com esse terrivel mal, e então deixam-no comandar e permanecer destruindo á vida das pessoas infinitamente, e banalizando á vida humana!
Entre os entrevistados do filme também estão os ex-presidentes César Gavíria (Colômbia), Jimmy Carter (Estados Unidos), além de Ethan Nadelman, diretor do Drug Policy Alliance, Ruth Dreifuss, ex-presidente da Suíça, o médico Drauzio Varella, o ator Gael García Bernal e o escritor Paulo Coelho.
Legislação brasileira e mundial

No Brasil, as principais discussões em torno da política de drogas acontecem no Conad (Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas). Atualmente, o usuário que é pego com pequena quantidade de droga não pode ser preso, e nem é encaminhado para tratamento obrigatorio e nem recebera uma pena alternativa como deveria, porque ai bate-se na tecla juridica de não haver um artigo tecnico-juridico de punibilidade que o obrigue a isso, ele sera internado em clinica de recuperação se ele quiser, e o mal ira persistir como uma bola de neve,  mas mesmo assim terá sua ficha suja na policia. Porém, a lei não define a quantidade de droga que diferencia usuário ou traficante, cabendo ou ao policial ou ao juiz a tipificação desta, esta faltando maior seriedade e interesse das autoridades em se montar um aparato de estudo com pessoas realmente entendidas na pratica e não na teoria (policiais),  e aqueles que sofrem na pele esse problema no dia a dia, que são os familiares de viciados, e se acabar com essa hipocrisia de tampar o sol com á peneira nesse assunto tão delicado.
Éssa é á teoria furada de que não se pode vence-los então una-se a eles, liberar á maconha nesse instante é o mesmo que se unir ao mal, ao não ter competência suficiente para extermina-lo.
Ilona Szabó, corroteirista do filme argumenta a respeito e defende também a descriminalização.
- Isso gera um problema porque o policial pode extorquir. Ou, se quem for pego vier de uma comunidade pobre o tratamento será diferente. Se descriminalizar, rompe a relação com a polícia.

Seis países – Espanha, Itália, Portugal, Argentina, República Tcheca e México – não mais criminalizam a posse de drogas para consumo pessoal e construíram alternativas à prisão de usuários. Sobre a repressão à Marcha da Maconha, Fernando Henrique Cardoso diz não aprovar a violência policial.

- Numa sociedade democrática, você não pode impedir as pessoas de se manifestarem. Quem não concorda com a descriminalização tem de fornecer argumentos e entrar no debate.

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