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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

COMPETENCIA OU CINISMO ?

END-LINKWS-LWT-
AS APARÊNCIAS  ENGANAM !




O GOVERNO ESTA TROCANDO EM MIUDOS
Imagem



Dívida pública e remessas de
 lucros aumentam no governo lula

“O Brasil zerou sua dívida externa e já
 é agora credor”. Foi o anúncio realizado 
com estardalhaço pelo governo Lula no dia
 21 de fevereiro. No entanto, apenas um 
olhar mais atento basta para ver que 
Brasil não se tornou credor dos outros
 países, nem pagou a dívida externa. 
Ao contrário do que é dito, a dívida
 segue existindo e consumindo grande 
parte dos recursos que iriam
para a área social.

Segundo os dados divulgados pelo governo,
 o total de ativos do país em dólares já 
supera a dívida externa do setor público 
e privado. Isso significaria que toda a 
dívida externa poderia ser paga utilizando
 apenas as aplicações dos setores público
 e privado no exterior. Só as chamadas 
reservas internacionais acumulavam US$ 180,3
 bilhões no final de janeiro. O total de
 ativos do país teria superado, assim, o valor
 da dívida externa em U$ 4 bilhões.

Dívida externa versus dívida interna !

A informação que os jornais relegavam
 em segundo plano, no entanto, é a
 chave pra entender a manobra realizada
 pelo governo. A política do governo Lula
 foi de trocar a dívida pública externa 
pela interna. Desta forma, enquanto 
alardeia o fim da dívida externa, a dívida 
interna do país está a inacreditáveis 
R$ 1,2 trilhão, ou 65% do PIB, o valor de 
tudo o que o país produz em um ano.
Os títulos da dívida interna emitidos pelo
 governo são mais caros e de prazos 

mais curtos. O governo paga aos títulos
 da dívida interna juros de 12,8% ao ano,
 maiores que a taxa básica de juros, 
a Selic, atualmente em 11,25%. Desta 
forma, a dívida só aumenta. Em dezembro
 de 2006 era de R$ 1,092 trilhão. Doze
 meses depois somava R$ 1,224 trilhão.
 A dívida pública total, interna e externa,
 estava em R$1,311 trilhão em janeiro 
deste ano. Só em 2008 vencem R$ 400 
bilhões em títulos da dívida.
Isso significa que, ao contrário do 
discurso do governo, os gastos com 
a dívida aumentam cada vez mais. 

Só em janeiro, o Brasil pagou nada 
menos que R$ 13,4 bilhões de juros 
da dívida. Para se ter uma idéia, 
o Projeto de Lei Orçamentário para
 2008 prevê R$ 12,7 bilhões para a
 educação durante todo o ano. 
O valor pago com juros só em 
janeiro também é maior que todo 
o orçamento do Ministério de 
Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome, responsável pelo Bolsa
 Família, de R$ 13,2 bilhões.
Não por acaso, o anúncio de que 

o país se tornara “credor” foi 
realizado em meio à crescente 
crise financeira e econômica que
 se espalha no mundo a partir
 dos EUA. O esforço é apresentar
 o Brasil como uma ilha de 
tranqüilidade imune aos efeitos
 da crise, alcançando o 
chamado grau de investimento 
(investiment grade), espécie 
de selo de qualidade concedido
 pelas agências internacionais 
de classificação de risco aos
 países bons pagadores de 
suas dívidas.

Reservas internacionais
Um dos principais feitos do 
governo, segundo a propaganda
 maciça desencadeada nos 
últimos dias, refere-se às chamadas
 reservas internacionais. Ela 
serviria para conferir tranqüilidade
 aos investidores estrangeiros, 
garantindo o pagamento em 
dia da dívida.
A chamada dívida externa é 
o conjunto da dívida contraída
 no exterior pelo setor público
 e as empresas aqui instaladas.

 Nessa conta entra tanto a 
dívida contraída por governos
 como por empresas. Desta 
forma, uma dívida contraída
 por uma filial de uma 
multinacional com sua própria
 matriz, seria contabilizada como
 dívida externa.
Já as reservas internacionais
 são os depósitos do Banco 
Central em moeda estrangeira,
 principalmente o dólar. Quando
 há um investimento estrangeiro

 no país, o BC toma esses 
recursos e repassa o equivalente
 em moeda nacional. Já quando
 as empresas remetem lucros 
às suas matrizes no exterior, 
por exemplo, elas trocam o 
real pelo dólar guardado no Banco
 Central. Ou seja, as chamadas
 reservas internacionais são a 
garantia de que o governo e as 
empresas aqui instaladas honrarão
 seus compromissos no exterior.
E como o governo consegue 
acumular esses recursos em 
moeda estrangeira? Além da 
balança comercial favorável, 
ou seja, os dólares que 
entram no país através das 
exportações, o governo concedeu
 total isenção de imposto aos
 investimentos estrangeiros.
Os especuladores podem injetar
 dólares no país sem o menor 
custo, o que aumentou o 
investimento externo. Com a
 valorização do real, os 
especuladores trocam títulos
 da dívida externa, em dólar, 
por títulos da dívida interna, 
em real valorizado e com juros
 maiores. Os dólares em 
desvalorização ficam com o 
Banco Central.
Grande parte das reservas, 
porém, vem do chamado 
superávit primário, a economia
 que o governo faz cortando
 investimentos e aplicando 
uma política de arrocho nas 
contas públicas, tirando 
recursos de setores como 
saúde e educação.

Economia dependente
O ufanismo comprado por boa
 parte da imprensa dá conta 
que agora “os gringos é que
 devem ao Brasil”, conforme
 estampou na capa o jornal 
Correio Braziliense. No entanto,
 nunca a economia do país 
foi tão dependente quanto no 
governo Lula. O real valorizado 
em relação ao dólar, assim 
como a economia 
desnacionalizada, impulsionam
 a remessas de lucros ao
 exterior. Em 2007, as filiais 
das multinacionais remeteram
 R$ 21,2 bilhões às suas matrizes,
 um recorde. Com a crise 
econômica nos EUA, essa 
tendência vai se aprofundar.

A crise financeira deve ainda
 diminuir o montante de 
investimentos estrangeiros. 
A demanda por exportações,
 oriunda principalmente da China,
 também sentirá os efeitos da 
recessão norte-americana.
Seguindo sua política econômica
 pró-imperialista, o governo, 
através do Banco Central e sua
 equipe econômica, já anunciou
 que manterá a meta de superávit
 e, diante das turbulências 
internacionais, ameaça aumentar
 a taxa de juros.
Se existe alguma mudança, 
principalmente no que se refere
 às bandeiras da esquerda, é 
que precisaremos falar de “dívida
 pública” ao invés de tão somente
 “dívida externa”. De resto, 

continua tudo como está, só
 que pior. A exigência de ruptura
 com o imperialismo e do não
 pagamento das dívidas segue
 atual. O que é economizado
 para pagar juros deve ser 
investido no povo brasileiro,
 o maior credor de todos os
 governos deste país, incluindo
 o de Lula.
DIVINA INTERNA É UMA COISA, 
E DIVIDA EXTERNA É OUTRA.
fausto_divida
Governo troca dívida
 externa por interna
Em 1999, quando a dívida
 externa atingiu seu pico, 
totalizando US$ 225 bilhões,
 o governo pagou US$ 60,7
 bilhões só de juros.
Já em 2007, com a explosão
 da dívida interna, o país 
desembolsou R$ 237 bilhões 
com juros e amortizações da
 dívida, ou US$ 140 bilhões. 
Só de juros foram pagos
 R$ 160 bilhões, ou US$ 94 bilhões.
Em janeiro de 2008, o total
 da dívida pública estava 
em R$ 1,3 trilhão. Foram
 pagos no mês R$ 13 bilhões
 só de juros. Para comparar, 
o Orçamento de 2008 prevê
 R$ 12,7 bilhões para a educação.
O que é dívida externa
A dívida externa são os
 compromissos assumidos
 pelo governo e empresas
 aqui instaladas com bancos
 e investidores estrangeiros,
 em dólar principalmente. 




No caso da dívida externa
 pública, é uma espécie de
 empréstimo que o governo 
faz, emitindo títulos em que
 incidem os juros da taxa 
básica de juros.
Já a dívida interna é aquela
 contraída pelo setor público
 através da emissão de 
títulos em real. Investidores
 estrangeiros compram títulos
 da dívida interna, em real
 e, com a desvalorização do 
dólar, lucram duplamente. 
Tanto pela valorização do
 real quanto pelos juros 
extorsivos. Quanto mais 
dólares entram no país, mais
 ele se desvaloriza frente
 ao real e mais os 
especuladores ganham.




Pagar á divida externa é,
como navegar em um 
oceano turbulento !



Não pagar á divida externa é 
como naufragar em em oceano
tranqüilo !


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